O IDEB aponta. Qualidade é o busílis da educação.

A boa noticia é que segundo o IDEB, avaliação que o MEC faz sistematicamente para medir a qualidade do ensino básico, embora a média seja baixa, o Acre tem boa performance na região Norte. É o segundo nas classes de 1 a 4ª série e o primeiro nas classes de 5ª a 9ª e do ensino médio. No total, fica em primeiro na região. Menos mau.

O problema aqui é a média em si. Muito baixa em todo o Brasil. A média nacional é pouco maior que a média acreana nos três estratos pesquisados. O crescimento é muito lento, denunciando a dificuldade de atingimento das metas programadas.

A situação não é muito boa em nenhm estado. Nem no DF os dados se afastam muito da média nacional, o que demonstra a irradiação de um modelo ineficiente. Não há estados excepcionalmente virtuosos na educação básica. Nem poderia, dadas as características do sistema.

Aliás, mesmo quem não é especialista na área (meu caso) percebe com facilidade a baixa capacidade das crianças e jovens em relação às matérias fundamentais. A maior parte deles chega à universidade sem conseguir escrever razoavelmente um bilhete sequer. Chega a pesquisa e confirma.

Tudo isso leva a concluir que corremos o sério risco de não darmos conta do potencial de desenvolvimento econômico que se anuncia aos quatro ventos, pré-sal no meio. Ao próximo presidente incumbe, talvez, a tarefa de resdesenhar o ensino básico para ser além de universal, eficente. Eis um bom tema para o debate.

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