Às vezes, povo e ator não se encontram.

Como nem tudo são flores, a FPA tem na eleição presidencial um problema. Se a Dilma sair tão mal na foto quanto parecem anunciar as pesquisas publicadas e as de consumo interno, o governo pode ficar mal no caso da dona Dilma ganhar para presidente. Se, de outro modo, a campanha da FPA conseguir alterar as posições e Dilma passa a Marina, é com esta que as coisas podem azedar.

Há quem argumente que uma derrota da Marina no Acre seria traumático para o projeto em curso, afinal, segundo estes, é a Marina e seu prestígio que sustentam a boa fama do Acre e até a fluidez de recursos para o Estado. Uma derrota sua significaria grave perturbação do ambiente em que se realizam estas conquistas. Pode ser. Mas por que não poderia o José Serra ser vitorioso no Acre, mesmo tendo um candidato local com poucas chances?

Há nesta corrente o pecado original de encarar a política exclusivamente como um jogo entre concepções e personalidades. Não é. Tem povo na história e de vez em quando o povo não está aonde o ator está. Nem que seja ele de primeira grandeza.

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