CLIMAGATE - no Brasil, o silêncio.


O que mais assusta no Climagate (ver posts anteriores) nem é a absurda e desonesta manipulação dos dados climáticos para sustentarem uma falsa teoria, o que já seria suficiente para explodir o IPCC. A manipulação da informação é que me parece mais terrível.

Deliberadamente cientistas trabalharam para encher as redações com suas inverdades e para evitar que as verdades dos outros fossem publicadas. A influência dessa gente na mídia nós aqui no Brasil conhecemos. Basta ligar a TV. Todos os dias tem doutrinação aquecimentista sem nenhuma possibilidade de contestação. Eles falam que a Amazônia vai virar deserto com a mesma segurança com que dizem que o dia tem 24 horas. Sem margem à discussão.

Esclarecendo um pouco mais é bom que expliquemos: O IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, formado por políticos e cientistas de várias áreas do conhecimento (o que menos tem lá são climatologistas e físicos) não é um órgão científico, não realiza pesquisas, não gera conhecimento. O que faz então? De modo bem simplista diria que o IPCC realiza uma grande coleta da produção científica mundial a respeito do Clima, analisa e daí extrai uma síntese que depois de elaborada é adotada como referência pela ONU e pelos países com atestado de validade. A síntese atual emitida em seus relatórios é que por culpa da ação humana, principalmente através das emissões de CO² na atmosfera, a temperatura média global da terra está aumentando em níveis que comprometem a sobrevivência humana em algumas décadas.

O que houve no Climagate? Descobriu-se, por exemplo, que os cientistas trabalham incessantemente para maximizar a publicação de trabalhos coerentes com a teoria do AGA – aquecimento global antropogênico e, ao mesmo tempo, para evitarem a publicação de trabalhos científicos que neguem esta “teoria”. Ora, se apenas um lado é publicado, apenas um lado é visto e apenas um lado poderá ser validado. Os aquecimentistas inventaram uma ditadura científica.

A imprensa, que corre atrás muitas vezes de informações de segunda mão, principalmente quando se trata de ciência, repercute estas “verdades científicas” de modo extraordinariamente desequilibrado gerando um falso consenso ou, se preferirem, um consenso sobre uma falsidade. É a situação que vivemos. Será difícil, mesmo com o Climagate, trazer de volta à razão quem já foi longe demais na toada aquecimentista. Lembremo-nos que há uma economia do aquecimento global em franca expansão, empresas, patrocínios, pesquisas, ong’s, políticos etc. Esta roda está girando com muita força e não vai parar com facilidade.

Sei. Alguém poderá dizer que os e-mails foram divulgados de forma criminosa e que se trata de um grupo restrito da Unidade de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia do Reino Unido. É verdade que as mensagens foram obtidas ilegalmente. Mas não é verdade que se trata de um grupinho restrito. Foram flagrados eminentes cientistas influentes na “teoria”. Além disto, resta que a descoberta da falsidade dos dados climáticos e da operação de eliminação forçada da divergência revela, logicamente, a falsidade das premissas e da sentença que são o núcleo científico do que estamos tratando.

É interessante observar o total silêncio da mídia brasileira em relação ao escândalo. Para se ter uma idéia, o escândalo CLIMATEGATE ocorrido esta semana já consta na Wikipedia (ver AQUI ) com vasta descrição e nada menos que 27 referências na grande imprensa internacional. New York Times, The Guardian, Washington Post, Associated Press, Wall Streat Journal... todos pautaram o escândalo. Nenhum canal de TV ou grande jornal brasileiro se interessou pelo tema. Apenas blogues aqui e ali mencionaram o fato. Relevante mesmo enquanto comunicador apenas o jornalista Reinaldo Azevedo pautou a matéria em seu Blog (ver AQUI ). O Governo Federal na mesma data estava criando um PBMC (o nosso IPCCzinho). Este é o grau de dominação que “cientistas” como os do CRU alcançaram.

Resta-nos acender as nossas lamparinas contra o canhão de luz da falsa ciência, da desinformação e do oportunismo político que se nutre da escatologia algoreana.


A imagem acima foi capturada DAQUI

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