O código florestal só faz vítimas a soberania nacional e a produção de alimentos.

Desde que comecei a me interessar e a trabalhar em temas relacionados à Amazônia e à reforma agrária, lá pelo inicio dos anos 80, morrem agricultores. Ao milhares. Assim como em qualquer cidade, tem agricultor que bebe, que toma a mulher do outro, que entra no roçado do outro, que desafia o filho do outro, que expande a cerca na propriedade do outro, que não paga dívidas contraídas com outro, enfim, os dilemas pessoais que mal administrados levam ao homicídio em qualquer lugar se repetem também no campo, especialmente nos assentamentos rurais onde há maior densidade populacional.

Infelizmente, para a CPT, sindicalistas oportunistas, intelectuais preguiçosos, repórteres desinformados e ambientalistas espertos, tudo isso é morte no campo e, assim sendo, é culpa dos proprietários rurais, dos latifundiários, dos madeireiros, do agronegócio. Às vezes dá certo, outras, não. É o caso recente, nos informa a reportagem da FOLHA. Aquele casal assassinado no Pará na semana da votação do Código Florestal que pela vontade dos ambientalistas já estava sendo preparado para reeditarem o Chico Mendes do Código, morreu por causa de brigas com outros assentados. Os verdadeiros assassinos empreenderam fuga enquanto a policia federal procurava um fazendeiro malvado.

E agora? Cadê os correspondentes estrangeiros que já divulgavam no mundo todo a pereversidade de nossos produtores rurais? Cadê a nossa Marina para desdizer as acusações ao agronegócio brasileiro? E o Roberto Smeraldi? Não era tudo estímulo oferecido pelo Código como se lá estivesse escrito "podem matar"? Vamos lá... coragem! Apareçam e mostrem o fazendeiro "Fred Kruger" que passou a foice no casal do Pará.

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