Mais um que "não sabia". Itamar vai mesmo deixar saudades.

Parece ironia do destino. No dia em que morre Itamar Franco, o presidente que primeiro atirava e depois perguntava (demitiu o Ministro e só o nomeou depois de inocentado pelas investigações), a dona Dilma afastou o meio campo da Ministério dos Transportes enrolado na proprinagem crônica do setor, mas manteve o Ministro Alfredo Nascimento que, aliás, só está lá para que o suplente, amigo do Lula, se mantenha senador. Alfredo Nascimento que não é leso, como diria o Ronivon Santiago, não pensou duas vezes e já começou o mantra "eu não sabia, eu não sabia, eu não sabia...".

Quem é que pode dizer que ele sabia? Nem a própria Dilma, pois a Erenice aprontava na sala ao lado e ela também não sabia. Há poucos dias foi o Governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, que disse que "não sabia" que andar pra cima e pra baixo em jatinhos de empresários contratados pelo seu governo era contra a ética. Chego à conclusão de que ou o Brasil acaba com o "eu não sabia" ou o "eu não sabia" acaba com o Brasil.

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