A imprensa livre em risco.

O texto abaixo é parte do Editorial do "Estadão" desta terça-feira que merece ser lido, relido, debatido e transmitido.

"Assim, movido por sua arraigada tendência ao autoritarismo messiânico que é a marca de sua trajetória na vida pública, Lula parece cada vez mais confortável na posição de dono de um esquema de poder que almeja perpetuar para alegria da companheirada. Um modelo populista, despolitizado, referendado pela aprovação popular a resultados econometricamente aferíveis, mas que despreza valores genuinamente democráticos de respeito à cidadania, coisa que só interessa à “zelite”. Tudo isso convivendo com a prática mais deslavada do patrimonialismo, coronelismo, clientelismo, tráfico de influência, cartorialismo, aparelhamento e tudo o mais que Lula e seu PT combateram vigorosamente por pouco mais de 20 anos, para depois transformar em seu programa de governo. E em toda essa mistificação o repúdio às elites é a palavra de ordem e a imprensa, o grande bode expiatório."

Encimado nos píncaros da glória e popularidade, Lula escolheu como alvo a imprensa, aliás, a imprensa que não se ajoelha. Sindicatos, jornalistas e blogueiros pré-pagos fazem côro. Querem mais espaço para participarem do botim aos cofres da viuva ainda que signifique mais arrocho em suas gargantas. Muitos se comportam como leão de circo, não se incomodam com a ameaça do chicote desde que na outra mão o domador lhe mostre um biscoito.

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