Debate na Gazeta. Tião Viana, Tião Bocalom e Tijolinho. O que vi.

Vi o Tião Viana com a tranqüilidade de quem já se considera eleito. Está nadando de braçadas, acima do bem e do mal. Tem a maior experiência politica, detém as informações, os dados, os fatos e um programa de governo. Tem defesas. Pode escolher o que responder, pode deixar o adversário de “saia justa” com perguntas além do seu conhecimento, pode apontar números absolutos que confirmam suas teses, pode dizer que o Acre mudou, pode exibir o apoio do governo federal atual e futuro (pelas pesquisas, Dilma também está eleita), enfim, pode se dar o direito inclusive de não debater o que julgue incômodo e, ainda, por vezes, fazer campanha para os candidatos ao Senado.

Vi o Tião Bocalom com a tenacidade de quem precisa crescer. Nas suas condições, está correndo atrás, como se diz por ai. Tem uma artilharia, alguns dados, fatos, convicções e exemplos. Não tem é um programa que organize suas idéias e que dê sentido a suas propostas que sempre soam desarticuladas, sem o necessário embasamento teórico e prático. Em matéria de planejamento Bocalom não passou da fase do brainstorm.

Vi o Tijolinho como é o Tijolinho. Uma dessas particularidades da democracia que servem para legitimá-la.

Penso que foi um bom debate. Poderia ser melhor se tivesse sido mais politizado, afinal é de política que estamos tratando. Muitas perguntas de cunho político poderiam ter sido feitas. Muitas posições poderiam ter sido cobradas e muitos compromissos poderiam ter sido assumidos de modo mais firme.

O tom hilariante ficou por conta do apresentador na introdução, se é que me entendem.

Comentários

  1. vc ve muio mal.noã deve saber o que é desenv? mas deve saber oquo é nadar de brasada nas "costas de nós acreanos"

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