Marina Silva, Dilma e a infantilização da sociedade brasileira.
Quem levantou o tema foi a Marina Silva, ontem no debate do UOL, e tem enderêço certo. A dona Dilma, por obra e graça dos seus marqueteiros de repente ficou meiga e não fala mais de política. Agora diz que vai cuidar de nós, que será a mãe do povo.
Esta ideía da dona Dilma de ser a mãe do povo brasileiro demonstra a que grau chegamos na despolitização da sociedade brasileira. Na eleição mais importante do Brasil, ao invés de ficarem claras as posições de cada candidato e de politicamente se diferenciarem, justamente aquela que parece favorita me acena com um lenço sem cor dizendo que quer ser minha mãe. Peraí. Tem limite para o apelo ao coração do eleitor. Que esculhambação é essa? Tá certo que em se tratando do Lula, o povo nem pensa, não lembra, não soma, não multiplica, não faz conta nenhuma, não raciocina, simplesmente torce a favor, como se fosse a seleção brasileira, mas basta o Lula.
O brasileiro precisa que a Dilma convença-o de que tem mais preparo para cumprir a missão que incumbe ao próximo presidente e só. Mãe ele já tem, e se não tiver, certamente não será a Dilma. Acho esse negócio de uma despolitização atroz.
Desse modo a dona Dilma se dispensa de explicitar seu alinhamento político que vai do MST aos Sarney, da CUT ao Collor e vai passando adiante, transformando cada um dos eleitores em criança a ser cuidada, como bem sugeriu a Marina Silva. Temas importantes como a questão ambiental, por exemplo, ficam esvaziados. Quem quer saber de mudança climática ou de economia de baixo carbono se a mamãe Dilma está cuidando de nós?
Com esta, Marina deu a sua maior contribuição à eleição até agora. Espero que o tema prospere e traga a eleição para seu eixo lógico.
Esta ideía da dona Dilma de ser a mãe do povo brasileiro demonstra a que grau chegamos na despolitização da sociedade brasileira. Na eleição mais importante do Brasil, ao invés de ficarem claras as posições de cada candidato e de politicamente se diferenciarem, justamente aquela que parece favorita me acena com um lenço sem cor dizendo que quer ser minha mãe. Peraí. Tem limite para o apelo ao coração do eleitor. Que esculhambação é essa? Tá certo que em se tratando do Lula, o povo nem pensa, não lembra, não soma, não multiplica, não faz conta nenhuma, não raciocina, simplesmente torce a favor, como se fosse a seleção brasileira, mas basta o Lula.
O brasileiro precisa que a Dilma convença-o de que tem mais preparo para cumprir a missão que incumbe ao próximo presidente e só. Mãe ele já tem, e se não tiver, certamente não será a Dilma. Acho esse negócio de uma despolitização atroz.
Desse modo a dona Dilma se dispensa de explicitar seu alinhamento político que vai do MST aos Sarney, da CUT ao Collor e vai passando adiante, transformando cada um dos eleitores em criança a ser cuidada, como bem sugeriu a Marina Silva. Temas importantes como a questão ambiental, por exemplo, ficam esvaziados. Quem quer saber de mudança climática ou de economia de baixo carbono se a mamãe Dilma está cuidando de nós?
Com esta, Marina deu a sua maior contribuição à eleição até agora. Espero que o tema prospere e traga a eleição para seu eixo lógico.
Infantilização hoje, imbecilização nos próximos quatro anos se o PT papar mais essa! Vai ser o a última etapa da mediocridade social e escolar de nossos jovens, a propagação dos bolsa-esmola da vida, o fim definitivo da vida inteligente na mídia impressa e televisionada. Mas essas pesquisas tem a profundidade de um pires, ainda acho que Serra dá banho na ex-terrorista de araque. Lula retornará à insignificância de onde nunca deveria ter saído
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