Em campanha, quando o moral baixa a moral se revela.

Um dos efeitos das pesquisas eleitorais (por isto elas são manipuladas) é a derrubada do moral da tropa, por assim dizer. Candidato em tendência de queda é candidato praticamente derrotado, como na profecia que se autorealiza. Lembram da analogia do banco, né? Se o boato for consistente de que o Banco do Brasil vai quebrar, ele quebra. Inapelavelmente. Na campanha é a mesma coisa.

Nos últimos dias, após a divulgação de pesquisas em que o Serra aparece caindo enquanto a Dilma aparece nos píncaros, não apenas o moral da tropa tucana foi derrubado, como a moral de muitos tucanos está sendo revelada.

O caso mais emblemático parece ser o de Minas Gerais, o segundo colégio eleitoral do país, onde o candidato tucano à sucessão do grão-tucano Aécio Neves, Antonio Anastasia, já admite minimizar as aparições de Serra em seu programa eleitoral. Isto sob o olhar complacente do seu tutor, "previamente eleito" ao Senado. O pragmatismo eleitoral, já ouvi muito falar, é que preside as decisões da campanha. Pode ser. Pelo noticiário, parece que os casos se multiplicam. Serra que se cuide.

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