Ainda sobre o aborto. Medieval é a pena de morte contra seres indefesos.

Alguns setores da imprensa estão trabalhando para jogar a discussão do aborto no gueto religioso. Alguns o chamam de debate medieval. Uma ova! É um debate atualíssimo e não porque está na pauta politica, mas porque diz respeito aos direitos humanos. Ontem mesmo um militante chinês preso e praticamente desconhecido ganhou o Nobel da Paz por reivindicar mais liberdades e direitos na China. É disso que se trata. Do direito humano à vida do ser em formação no ventre da mãe. Essa história de direito da mulher ao próprio corpo como justificativa para a interrupção da gravidez indesejada é conversa de assassinos travestidos de militantes modernosos. O direito ao próprio corpo a mulher exeerce quando abre as perninhas. Daí em diante, havendo fecundação, o direito que se eleva acima de todos os demais é o direito à vida do ser em gestação.

A questão não é apenas religiosa como alguns preferem dizer para assim desqualificar o debate. Um cidadão pode não ser a favor do aborto, seja ele religioso ou ateu. O aborto é assassinato. Liberar a sua realização amparada pelo estado é promover uma matança de seres indefesos que não pediram para serem gerados. É a interrupção da marcha da vida. Só pode ser defendida, criminosamente, como faz o vendilhão de milagres Edir Macedo, como politica de controle de natalidade.

Se a dona Dilma era a favor como disse reiteradas vezes e mudou de opinião em 2010 que venha à TV e diga que mudou de opinião. Convença os eleitores que não é oportunismo. É mais plausível. Não vale é dizer que se trata de propaganda suja, ou de mentiras. Existem depimentos dela gravados que estão rodando a internet em milhões de acessos. Quer nos fazer de idiotas?

Eu gostaria de ver agora os abortistas no debate. Onde estão aquelas ONG's e militantes tão acostumados a vociferarem contra o conservadorismo da sociedade? Sumiram todos por quê? Não querem dizer em quem votam? As pessoas de bem, que não aceitam o assassinato de fetos, estão em todos os lugares, inclusive nas igrejas e templos de todas as religiões, e não apenas nelas, dizendo que mesmo contra suas preferências pessoais, partidárias ou utilitárias, deixam de votar em quem defende o aborto porque a vida é um bem maior, um valor maior.

Acusam a campanha do Serra de utilizar o tema contra a adversária. E daí? Queria que ele escamoteasse o debate? Que não manifestasse seu ponto de vista? Que a população não soubesse em quem e no quê está votando? A preservação da vida intra-uterina é uma defesa que a sociedade faz de si mesma, seja por motivos religiosos ou, como no meu caso, por motivos éticos. Se a situação fosse inversa, o Serra deveria ser acusado da mesma forma.

Em uma era de defesa da vida em todas as sua extensão, inclusive de plantas e animais, é atualíssimo o debate sobre o aborto. Medieval é a pena de morte aplicada a seres inocentes.

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