Ministro faz de conta que é burro. Talvez seja.

O Congresso aprovou o Estatuto da Igualdade Racial, uma embiricica desnecessária de termos que na ótica obtusa dos seus proponentes, ongueiros desocupados e politicos oposrunistas, pretrende criar privilégios aos afrodescendentes. Ficaram de fora, felizmente, as nefastas cotas raciais. Menos mal para o povo brasileiro que não vai precisar, por agora, distinguir-se entre negros e brancos.

Pois sabem o que fez o sonso do ministro da da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araujo? Propõe estabelecer as cotas por decreto. Sabe qual é a base legal que aponta? Um trecho do Estatuto que diz que o governo implementará "politicas afirmativas." Pronto. Bastou esta brechinha para o esperto entender que ali o legislador permitiu que ele fizesse por decreto o que não autorizou na própria Lei. Pode um trem desses? Não é um escroto um cara desses?

O militantismo incrustrado no governo Lula é de talo modo fagueiro e fuleiro que não se importa com nada. Quer mais é rosetar, como diria uma amiga. Ora, se o Estatuto não fez em Lei, não é um decreto que vai fazer. Certamente cairá imediatamente em uma ADIN.

O problema é que o governo federal dá tanta trela a estes militantes que eles se acham acima do parlamento. Fuquiú para a Lei. Os caras querem porque querem que os chamados afrodescendentes tenham ums metros de vantagens na corrida pelo diploma contra os eurodescendentes. Para isto nem se importam de se fazerem de burros. Pode mesmo ser o caso.

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