Cotas raciais. Um tema que justifica a opção para presidente.

O governo federal pretende criar uma cota de bolsas de mestrado e doutorado para negros. A proposta foi endossada pela candidata Dilma Roussef no encontro com os "negros e negros do PT" que não sei o que vem a ser, nem como se constituem, nem muito menos como se reconhecem, pois para isto precisaria um tribunal racial na forma como há na UNB e em outras universidades. Não cosnta que exista.

Nada pode ser mais perigoso para a sociedade brasileira do que o processo de racialização que estamos sofrendo a partir das chamadas cotas raciais. Todo o debate possivel já foi realizado. O STF se dispôs até a ouvir por vários dias dezenas de expositores, intelectuais, cientistas e militantes, mas ainda não decidiu sobre a ação movida pelo Democratas.

Enquanto a decisão não sai, os racialistas avançam. Já estão nos cursos de mestrado e doutorado. Logo vão pedir cotas nas reitorias, no clero, nos cargos de direção das fábricas, nas equipes esportivas, no Itamaraty, no comando das forças armadas... enfim, desconfio que as revistas masculinas devem começar a formar uma banca examinadora da cor da perereca de suas modelos.

Já disse neste bloguinho antes. Estes políticos oportunistas e militantes ambiciosos e  picaretas não fazem idéia do que será a nossa sociedade daqui há vinte anos se esta teoria vagabaunda prevalecer nas políticas públicas. Se não bastassem todos os argumentos científicos e sociológicos exibidos tenazmente por intelectuais como Demétrio Magnoli e muitos outros, é preciso considerar que em tempos de prosperidade, que nunca são eternos, aliás, são historicamente breves, pela baixa competição pelo emprego e oportunidades tais políticas podem não afrontar o cidadão não-negro, mas em épocas de crise certamente as coisas mudam de figura. Ninguém aceitará passivamente que sua vaga conquistada por mérito lhe seja tomada por quem sem mérito apresenta a cor da pele como razão. Eis a semente da discórdia, da separação e do ódio.

Da Dilma Roussef já sabemos o que pensa. É a favor. Prometeu aprofundar a política. Do José Serra destaco um trecho de artigo publicado Folha de S.Paulo em 24 de abril de 2009.

"Aqueles que, em pleno século 21, insistem em ressuscitar o conceito de raça e em criar legislações baseadas na premissa de que elas merecem tratamento diferenciado pelo Estado devem ser contidos em suas ações e pretensões, sob pena de incitarem, em algum momento do futuro, processos odiosos que não podem ser aceitos pela humanidade."

Se não tivesse outros motivos, este me bastaria.

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