PMDB-PSDB no Acre. Me dê motivos... pra ir embora...



Diferentemente do que pensam algumas sumidades que fazem da obssessão plano político acreditando na convergência "pelo beiço", o PMDB do Acre pode começar a não se sentir muito bem onde está. O negócio é o seguinte:

O tempo está passando e os acordos estão sendo revistos, firmados, ratificados... Como se diz na gíria, estão virando a ponta do prego depois de batido o martelo. Dilma já empata/ultrapassa o Serra e adquire status de favorita. O PMDB já confirmou o Michel Temer como vice e trabalha firmemente para unir as chapas em todo o país. As divergencias estão sendo superadas a golpes de força ou de convencimento, mas superadas. Nem o caso de Minas Gerais é dado como insolúvel. Todos apostam que ao final Lula enquadrará o PT e todos caminharão juntos com Hélio Costa. Em poucos estados, como a Bahia, a divisão é irreversível.

E no Acre? Bom, no Acre a divergência entre PT e PMDB é muito mais histórica do que de interesse político imediato. Pergunte-se: Onde os interesses eleitorais do PMDB realmente se chocam com os da Frente Popular em 2010 tendo como pano de fundo a chapa nacional? Respondo: Não se chocam.

Façamos de outro modo. Considerando o plano local, é dado como certo pelos analistas que a candidatura de Rodrigo Pinto, sem estrutura financeira e apoio popular exuberante tende a micar antes das convenções levando junto a candidatura ao Senado. Se ocorrer, para onde vai o PMDB? Vai apoiar o Tião Bocalom pelo beiço como gostam de dizer os gênios tucanos com seus bicos enormes? Por que faria isto? Para tentar salvar a pele do Sergio Petecão?

Se, por acaso, a Frente Popular oferecer a coligação proporcional ao PMDB seguindo a tendência e os apelos nacionais, salva-se a candidatura de Flaviano Melo a deputado federal e vai todo mundo pro abraço. Alguém duvida?

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