Não vai ter CPI, não vai ter faxina... oremos.

Só durou uma noite a perspectiva de instalação de uma CPI no Senado apra investigar a esculhambação no ministério dos transportes. Dois dos que assinaram o pedido de instalação hoje cedo pediram arrêgo e retiraram os jamegões do documento. Alegaram pressão daqui e dali. A dúvida é: Eles não sabiam que seriam pressionados? Nasceram ontem?

Claro que sabiam. Estes são senadores da pior espécie. São daqueles que criam as dificuldades para vender as facilidades. Um, suplente, foi chamado às falas pelo titular que estava afastado para tratamento de saúde. E daí? Era só peitar e manter a assinatura. O titular que ficasse bom da doença e viesse às carreiras e ocupasse o lugar de onde não devia ter saído. O outro, baiano, foi arrochado pelo Governador que está para nomear a filha do dito cujo para o Tribunal de Contas do Estado. Ou retira a assinatura ou necas de nomeação. Não sabiam disso? Claro que sabiam. Sabiam e assinaram mesmo assim porque com o gesto exibiram um trunfo que mais tarde trocarão por seus interesses privados, são tão corruptos quanto aqueles manés do ministério dos transportes.

Com o final nos conformes, a CPI, que dificilmente apuraria alguma coisa (tantas foram sabotadas) não acontecerá. Não será desta vez que nós, os brasileiros que sustentam toda essa bandalheira vamos ficar sabendo dos detalhes, nem tampouco as responsabilidades serão apuradas. A vida continua e ficamos dependendo da vassoura da dona Dilma, que de tão fraquinha a estas alturas só tem o cabo.

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