Aquecimento global e uma nova ordem mundial

Não se trata de teoria conspiratória engendrada por sociedades secretas, mas do resultado concreto de um processo global de adoção simultânea de objetivos e metas. Sejamos lógicos, apenas.

O que une os 192 paises representados esta semana em Copenhagen? O aquecimento global antropogênico. É por isto que todos estão lá. Com base em enunciados “científicos” acreditam que a terra está aquecendo devido às emissões de CO² na atmosfera decorrentes da ação humana. Nos últimos anos as TV’s, jornais e revistas do mundo todo inundaram as nossas mentes com programas e reportagens alarmistas. Secas, inundações, degelos, fome, doenças, espécies em extinção, ursos morrendo, insetos se multiplicando, pragas de fazer inveja ao capítulo bíblico do apocalipse ameaçam a humanidade. É preciso salvar o planeta!

Criou-se então uma situação de temor propícia à adoção de medidas cujo impacto e conseqüências nem sempre são claros. Em pânico, o cidadão aceita qualquer coisa que lhe pareça salvação. O náufrago não pergunta quem está lhe jogando a bóia. Nem para onde levará a maré.

Não há controvérsia? Há sim. E muita. Mas, como se viu no CLIMATEGATE, os cientistas contrários não puderam publicar seus trabalhos, pois as bancas das editoras de ciência estão viciadas, completamente dominadas pelos alarmistas.

Voltemos à Copenhagen. Ali não se discute a ciência. Vale o facismo científico de Rajendra, Al Gore e IPCC. E o que eles dizem é que precisamos diminuir em tantos por cento as emissões globais de CO², pois assim a temperatura vai aquecer só um pouquinho. Temos então uma meta global. Passo seguinte é distribuir a meta, ou seja, quanto cada país em função de suas responsabilidades, estágio de desenvolvimento e grau de riqueza pode diminuir individualmente e, no conjunto alcançar a meta global. Definidas as responsabilidades físicas, restam as responsabilidades financeiras, ou, quem paga a conta? É aí que a coisa está pegando.

George Soros, este neo-ambientalista quase um santo das finanças cuja maior diversão é arrancar dinheiro de acionistas em sua banca de agiotagem internacional, propôs que o FMI entre com 100 bilhões de dólares. Deve estar guardando a própria grana para comprar ações de empresas de painéis solares ou moinhos de energia eólica.

Sarkozy atropelou todo mundo e propôs a criação de um imposto global sobre operações financeiras. Uma CPMF ecológica. O resultado é estimado em trilhões que seriam destinados ao financiamento da redução das emissões.

De qualquer modo, ao ser criado um fundo com esta proporção e com este objetivo, estará sacramentada via financiamentos a limitação das soberanias nacionais. Haverá um controle da aprovação dos programas, da distribuição dos recursos, dos processos tecnológicos, dos bens e da escala de produção etc. Nações que se recusem a adotar as regras estarão fora do fundo e, provavelmente, sofrerão retaliações no comércio global. Haverá nações “verdes” e outras não. A tendência é de padronização global de bens e serviços em competição por “sustentabilidade” e recursos.

Um fundo desta natureza implica a criação de uma nova organização ou, talvez o fortalecimento da velha prostituta, a ONU. Em qualquer dos casos a nova economia (de baixo carbono) somente será alcançada se regida por um concerto global. Acordos, tratados e convenções obrigarão os termos de produção e comércio de bens e serviços. Empresas e sociedade produzirão, usarão e consumirão conforme estes termos.

Em longo prazo nada ficará imune a este processo. Sistemas políticos, moeda, religião, língua, cultura, costumes... nada.

Que melhor nome se daria a tudo isto, senão o de uma nova ordem mundial?

Entendo. Alguém poderá dizer que o Prof. Luiz Carlos Molion e outros estão certos e que a terra vai esfriar desfazendo o pressuposto de tudo isso. É bem possível. Mas quem vai ligar? A “roda” estará girando com tanta força que não pode parar. E, depois, quem disse que a questão era climática?

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