Um código fora do eixo. Ainda há tempo.
Superada a crise Palocci, voltará à cena, com força, a discussão do Código Florestal, agora no Senado e tendo como relator o senador acreano Jorge Viana de longa experiência na matéria. O "abacaxi" que lhe caiu nas mãos para descascar veio encomendado por mais de 400 deputados que o aprovaram, incluindo membros do seu próprio partido. Não será uma tarefa fácil alterar o texto e devolvê-lo à Câmara em condições de ser aprovado. Quantos dos 410 deputados voltarão atrás em seus votos?
Paralelamente, a mídia associada às ONG's e lideranças verdes faz o seu servicinho. Até órgãos do governo como o IPEA transformam números em mentiras para darem autoridade científica à mistificação. Emitir comunicados oportunistas e falsos é fácil, difícil é peitar com argumentos o deputado Aldo Rebelo ou qualquer um dos milhões de pequenos agricultores que terão suas áreas já mínimas (basta ver a definição de módulo rural) mutiladas em até 80% se depender do time ongueiro.
Como muitas coisas funcionam mais por sua representação do que pelo que realmente são, o melhor a fazer seria esclarecer de vez que não se está tratando de um còdigo florestal, mas de um código de uso da terra, o que é bem diferente. Quando se fala de florestas o senso comum imediatamente liga a questão à floresta amazônica e toma partido em sua defesa. Só que no presente caso, o código afeta muito mais gente fora da Amazônia do que propriamente na floresta. Os mais prejudicados são pequenos produtores localizados em áreas onde há séculos se pratica agricultura no nordeste, no sul e no sudeste e que não tem a ver com a Amazônia, embora os de lá também sejam enforcados por este cipó ambientalista.
Se a comunicação se der a partir de um título correto, ou seja, se falarmos de uso da terra, o cidadão comum logo saberá que está em jogo aquele sítio onde se cultiva a fruta que dá seu suco de todo dia, onde se cria o leitão que fornece aquela costela do sábado e assim por diante. Muitas vezes, para ser percebida, a verdade depende de sua representação. No debate sobre o código os ambientalistas conseguiram, a partir do título do projeto, estabelecer a representação que lhes era útil. Ainda pode ser alterado.
Sei que o senador está cercado por experts, especialistas pra todo lado, seguramente dispensa a minha humilde contribuição, contudo, ofereço uma sugestão ao senador Jorge Viana. Se ele pretende ser fiel aos seus eleitores que são os acreanos dos assentamentos e não os cariocas de ipanema, comece ousando por colocar a discussão no seu eixo que é o uso da terra no Brasil e não a floresta. Se o debate se der nestes termos, a conclusão de que não se pode impor o retrocesso à agropecuária brasileira aparecerá obvia e límpida.
Se agir assim, provavelmente nosso senador não será o queridinho da WWF, do Greenpeace, do ISA e governos estrangeiros, posto que, aliás, já tem dona, mas terá a gratidão e o respeito dos brasileiros que trabalham de norte a sul. É questão de escolha.
Paralelamente, a mídia associada às ONG's e lideranças verdes faz o seu servicinho. Até órgãos do governo como o IPEA transformam números em mentiras para darem autoridade científica à mistificação. Emitir comunicados oportunistas e falsos é fácil, difícil é peitar com argumentos o deputado Aldo Rebelo ou qualquer um dos milhões de pequenos agricultores que terão suas áreas já mínimas (basta ver a definição de módulo rural) mutiladas em até 80% se depender do time ongueiro.
Como muitas coisas funcionam mais por sua representação do que pelo que realmente são, o melhor a fazer seria esclarecer de vez que não se está tratando de um còdigo florestal, mas de um código de uso da terra, o que é bem diferente. Quando se fala de florestas o senso comum imediatamente liga a questão à floresta amazônica e toma partido em sua defesa. Só que no presente caso, o código afeta muito mais gente fora da Amazônia do que propriamente na floresta. Os mais prejudicados são pequenos produtores localizados em áreas onde há séculos se pratica agricultura no nordeste, no sul e no sudeste e que não tem a ver com a Amazônia, embora os de lá também sejam enforcados por este cipó ambientalista.
Se a comunicação se der a partir de um título correto, ou seja, se falarmos de uso da terra, o cidadão comum logo saberá que está em jogo aquele sítio onde se cultiva a fruta que dá seu suco de todo dia, onde se cria o leitão que fornece aquela costela do sábado e assim por diante. Muitas vezes, para ser percebida, a verdade depende de sua representação. No debate sobre o código os ambientalistas conseguiram, a partir do título do projeto, estabelecer a representação que lhes era útil. Ainda pode ser alterado.
Sei que o senador está cercado por experts, especialistas pra todo lado, seguramente dispensa a minha humilde contribuição, contudo, ofereço uma sugestão ao senador Jorge Viana. Se ele pretende ser fiel aos seus eleitores que são os acreanos dos assentamentos e não os cariocas de ipanema, comece ousando por colocar a discussão no seu eixo que é o uso da terra no Brasil e não a floresta. Se o debate se der nestes termos, a conclusão de que não se pode impor o retrocesso à agropecuária brasileira aparecerá obvia e límpida.
Se agir assim, provavelmente nosso senador não será o queridinho da WWF, do Greenpeace, do ISA e governos estrangeiros, posto que, aliás, já tem dona, mas terá a gratidão e o respeito dos brasileiros que trabalham de norte a sul. É questão de escolha.
Se o processo for realmente irreversível ninguem salva este planeta, não entendo porque só ribeirinhos que vivem nas lonjuras acrianas, amazonenses, rondonienses é que tem que pagar o pato e agronegócios prosperar horrores. Tanta conservação p/ os EUA continuarem ensinando que Amazonia é internacional e não pertence a pátria nenhuma, as vezes acho que Brasil perde tempo com previsões e age muito pouco. Só pra constar que ainda não disse isso hoje: odeio Aldo Rebelo tanto quanto MARINA SILVA DO ACRE PARA O MUNDO SALVE SALVE EX-SERINGUEIRA QUE ASCENDEU NA POLÍTICA - A LENDA.
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