Os estupradores da língua
Quando um crime acontece há sempre mais de uma versão para o fato. No mínimo, se apresentam a vítima e o autor, cada um com uma história diferente. Em alguns casos surgem os intérpretes, especialistas que chamados ou não a opinar estão ai para nos mostrar a verdade. O que sería de nós sem estes seres iluminados?
Para o recente crime praticado contra a língua portuguesa por quem deveria cuidá-la, logo surgiram os experts, aqueles cuja inteligência permite ver o que nós, pobres mortais frequentadores do Aurélio, nem sequer supomos que exista. Como advogados de estupradores eles encontram na vítima razões para o ataque. Quem mandou usar aquele decote?
Não adianta. O que fez o MEC com aquele livrinho vagabundo corresponde a ser pego com as calças arriadas de frente pra vítima. O festival de mediocridade que assola o pais e esmaga diariamente a ética, a honestidade, a justiça, o mérito e a cultura não pôde deixar de fora a língua portuguesa. Apenas isso.
Para o recente crime praticado contra a língua portuguesa por quem deveria cuidá-la, logo surgiram os experts, aqueles cuja inteligência permite ver o que nós, pobres mortais frequentadores do Aurélio, nem sequer supomos que exista. Como advogados de estupradores eles encontram na vítima razões para o ataque. Quem mandou usar aquele decote?
Não adianta. O que fez o MEC com aquele livrinho vagabundo corresponde a ser pego com as calças arriadas de frente pra vítima. O festival de mediocridade que assola o pais e esmaga diariamente a ética, a honestidade, a justiça, o mérito e a cultura não pôde deixar de fora a língua portuguesa. Apenas isso.
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