Na pauta, mais uma vez, a reforma política.
Os caras em Brasíla prometem andar com a reforma política. Os alvos são o financiamento público de campanha, o voto em lista e a facilitação de plebiscitos e referendos. Como diria um cearense, três fuleiragens contra o povo.
O financiamento público é mais uma tungada em nosso bolso. Os gastos continuarão sendo realizados por fora com grana não contabilizada.
O voto em lista é um engôdo. As cúpulas partidárias colocarão em primeiro quem quiserem e o eleitor elegerá quem não quer. Sem contar com a possibilidade bem concreta de compra de vagas no topo da lista.
As consultas populares não precisam ser mais facilitadas. Precisam que sejam adotadas quando temas relevantes se apresentem acima das condições objetivas do parlamento. Questões como aborto, pena de morte, descriminação das drogas e cotas raciais, por exemplo, poderiam ser decididas por esta via. Não são porque o resultado, muito provavelmente, seria contrário ao desejo dos grupos de pressão que atuam no Congresso.
Uma reforma política verdadeira se estenderia a outros campos de influência e acabaria com a reeleição para o executivo, extinguiria as suplências no senado, diminuiria a níveis mínimos o número de vereadores, imporia rigorosas cláusulas de barreira aos partidos politicos, exigiria a renúncia ao mandato de quem optasse por cargo executivo, obrigaria total transparência dos gastos públicos, limitaria os gastos com publicidade governamental e eliminaria toda forma de nepotismo. Isto pra começar.
O financiamento público é mais uma tungada em nosso bolso. Os gastos continuarão sendo realizados por fora com grana não contabilizada.
O voto em lista é um engôdo. As cúpulas partidárias colocarão em primeiro quem quiserem e o eleitor elegerá quem não quer. Sem contar com a possibilidade bem concreta de compra de vagas no topo da lista.
As consultas populares não precisam ser mais facilitadas. Precisam que sejam adotadas quando temas relevantes se apresentem acima das condições objetivas do parlamento. Questões como aborto, pena de morte, descriminação das drogas e cotas raciais, por exemplo, poderiam ser decididas por esta via. Não são porque o resultado, muito provavelmente, seria contrário ao desejo dos grupos de pressão que atuam no Congresso.
Uma reforma política verdadeira se estenderia a outros campos de influência e acabaria com a reeleição para o executivo, extinguiria as suplências no senado, diminuiria a níveis mínimos o número de vereadores, imporia rigorosas cláusulas de barreira aos partidos politicos, exigiria a renúncia ao mandato de quem optasse por cargo executivo, obrigaria total transparência dos gastos públicos, limitaria os gastos com publicidade governamental e eliminaria toda forma de nepotismo. Isto pra começar.
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