Alô senhoras e senhores, apareçam...
Em época de eleição os candidatos se danam a preencher espaços de comunicação com o eleitorado. É hora de conseguir votos, de conquistar apoios, de fazer promessas... Neste sentido, gente que não se atreve a escrever sozinho um recado pro porteiro aparece bonito e fluente em blogs e twitters. Uma coisa linda. Mas e depois? SOMEM.
Seria razoável que os candidatos, os derrotados e os vitoriosos, principalmente os últimos, mantivessem suas páginas no ar, mesmo que para tal contasse com a ajudinha de um assessor mais, digamos, letrado. Ninguém, afinal, é obrigado a saber tudo. Importante é que suas opiniões sejam conhecidas, que seus votos sejam divulgados, que suas pegadas políticas possam ser seguidas pelos eleitores.
Dou um exemplo: O sujeito vive reclamando que não tem espaço na mídia, que as TV's só se ocupam de gente do governo, que os jornais são injustos e perseguidores etc. Aí, de repente, lá se vem uma denúncia contra ele ou contra sua imagem pública. Alguém o acusa de se beneficiar de operações ilícitas ou de sinecuras praticadas à sombra. Pois então. Se o sujeito mantivesse uma página na internet nem precisaria se valer de aliados para defendê-lo nem contar com a boa vontade ou o esquecimento da população. Ele mesmo, diretamente, daria as explicações que por acaso tivesse.
Outro exemplo: O sujeito faz uma crítica veemente ao modelo de governo em andamento mas, por causa de interdições na imprensa, não consegue dizer o que pensa. Ora. É só criar uma página na internet e elaborar com rigor a crítica que achar pertinente. Ao mesmo tempo poderia propor alternativas ao que acha equivocado. Com isto daria condições a que o eleitorado acompanhasse o seu pensamento.
Mais um. Haverá uma votação importante no parlamento. A população certamente gostaria de saber como se posicionará cada um dos seus representantes. O parlamentar em sua página poderia informar e justificar cada voto que desse, atraindo desse modo a simpatia do eleitorado e, ao mesmo tempo, prestando contas do seu mandato.
Tudo tão obvio, não? Infelizmente os políticos não parecem muito dispostos a se fazerem acompanhar pelo eleitorado. Uma pena.
Seria razoável que os candidatos, os derrotados e os vitoriosos, principalmente os últimos, mantivessem suas páginas no ar, mesmo que para tal contasse com a ajudinha de um assessor mais, digamos, letrado. Ninguém, afinal, é obrigado a saber tudo. Importante é que suas opiniões sejam conhecidas, que seus votos sejam divulgados, que suas pegadas políticas possam ser seguidas pelos eleitores.
Dou um exemplo: O sujeito vive reclamando que não tem espaço na mídia, que as TV's só se ocupam de gente do governo, que os jornais são injustos e perseguidores etc. Aí, de repente, lá se vem uma denúncia contra ele ou contra sua imagem pública. Alguém o acusa de se beneficiar de operações ilícitas ou de sinecuras praticadas à sombra. Pois então. Se o sujeito mantivesse uma página na internet nem precisaria se valer de aliados para defendê-lo nem contar com a boa vontade ou o esquecimento da população. Ele mesmo, diretamente, daria as explicações que por acaso tivesse.
Outro exemplo: O sujeito faz uma crítica veemente ao modelo de governo em andamento mas, por causa de interdições na imprensa, não consegue dizer o que pensa. Ora. É só criar uma página na internet e elaborar com rigor a crítica que achar pertinente. Ao mesmo tempo poderia propor alternativas ao que acha equivocado. Com isto daria condições a que o eleitorado acompanhasse o seu pensamento.
Mais um. Haverá uma votação importante no parlamento. A população certamente gostaria de saber como se posicionará cada um dos seus representantes. O parlamentar em sua página poderia informar e justificar cada voto que desse, atraindo desse modo a simpatia do eleitorado e, ao mesmo tempo, prestando contas do seu mandato.
Tudo tão obvio, não? Infelizmente os políticos não parecem muito dispostos a se fazerem acompanhar pelo eleitorado. Uma pena.
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