Morreu o professor José Carlos Azevedo, um verdadeiro cientista.

Morreu o Professor José Carlos Almeida de Azevedo, ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) aos 78 anos de idade. Era formado em engenharia e arquitetura naval, em física e em engenharia nuclear pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), nos Estados Unidos. Em 1965, concluiu também o PhD em Física, na mesma instituição.

Nos últimos anos, o cientista escreveu vários artigos sobre o aquecimento global, com duras críticas ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Conheci-o recentemente em uma audiência pública sobre o aquecimento global na Câmara dos Deputados. Era jovial, alegre, simpaticíssimo. Disse-me, com um sorriso, “Esses caras são doidos”. Referia-se aos ambientalistas que faziam prognósticos aterradores em relação à influência do CO² na agricultura brasileira.

Em novembro do ano passado escreveu artigo publicado no “Estadão”. Em certo trecho, fazendo analogia com outro artigo (de Eugene Ionesco) diz "Quando ouço os homens de Estado, políticos, diplomatas internacionais, com suas grossas pastas e sua sobranceria falarem de aquecimento global, tenho vontade de tirar o meu revólver.”

Comentários

  1. Acrescente: foi ditador assumido, perseguiu estudantes, puniu sem julgamento, esmagou uma geração de oposição ao regime facista militar

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  2. Nunca depois dele a UNB foi a mesma. Ele levou a UNB a seu período áureo. Nas ciências, nas artes, no setor editorial. Até os jardins da UNB eram bem cuidados. Hoje está um lixo. Merece uma estátua no campus.

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  3. Fascista é assim que se escreve. Certamente você não é da geração lúcida do Azevedo, que levou a UNB ao seu período áureo. Nas ciências, artes, na produção editorial, na pesquisa. Hoje até o campus está um lixo. Azevedo merece estátua na UNB.

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