Para salvar as florestas, o REDD.

Em artigo publicado ai do lado no link Outras Palavras, Henrique Rattner, professor da FEA (USP) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), mesmo pagando tributo ao alarmismo em relação ao aquecimento global, desenvolve com inteligência e simplicidade o tema REDD – redução de emissões por desmatamento e degradação. Abaixo um trecho do artigo.

"A segunda grande ameaça vem dos seres humanos. Estima-se que a população mundial cresça em 50% nas próximas quatro décadas, chegando a nove bilhões. Três milhões de famintos viverão nos países pobres, particularmente nos trópicos. A população do Congo, atualmente 70 milhões, irá dobrar neste período, elevando na mesma proporção a demanda por mais alimentos. Devido à baixa produtividade agrícola, aumentará a pressão por mais terras cultiváveis. Mas o maior risco de desmatamento nos trópicos é consequência da expansão da agricultura e da pecuária, impulsionada pela demanda global por alimentos, fibras e biocombustível. O crescimento explosivo do cultivo da soja no Brasil levou à invasão do cerrado, a savana brasileira que contém nas raízes de suas plantas quase a mesma quantidade de carbono que a floresta úmida da Amazônia."

O professor é muito bom no diagnóstico e na solução para salvar as florestas. Esqueceu de dizer aonde será produzido o alimento que saciará a fome mundial.

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