A lição que nem a FPA nem o Altino nem a Marina querem assimilar.
Como sempre, leio com muita atenção o que diz o Altino Machado em seu Blog, o mais prestigiado entre os acreanos e, talvez, da Amazônia. Em seu último post ele identifica nos resultados eleitorais recentes, uma lição dos eleitores que, segundo ele, reclamam da atual maneira de governar adotada pela FPA. Aponta razões do tipo "o governo é perseguidor", "o governo cerceia a imprensa", "mente demais na propaganda", "o pessoal do governo é muito arrogante", "só tem vez no governo uma panelinha", "que manda mesmo é gente de fora", "acreano não tem vez" que explicariam o fio da navalha em que se encontra a florestania.
Ainda que concorde que as razões citadas estão mesmo por ai, desconfio que são tópicas. Estas não são as razões do povão. Sinto dizer, mas o buraco é mais embaixo, sim senhor. A razão de fundo é, principalmente, a limitada capacidade do projeto em curso de gerar empregabilidade e real desenvolvimento econômico. Além disso, ainda, os problemas na prestação eficiente de serviços básicos como saúde e segurança, a tutela dos sindicatos, a intimidação da imprensa, o desequilíbrio na relação com os outros poderes e a influência desmesurada nas organizações do estado incluindo a UFAC e até em organizações privadas. Portanto a verdadeira lição é de conteúdo.
Não duvido da capacidade do Governador Tião Viana de alterar este processo que expressa e, ao mesmo tempo, corrói a hegemonia conquistada. A sua experiência de 12 anos no Senado e sua participação permanente nas políticas do governo o garantem. Tenho dúvidas é de que o seu entorno ofereça as condições para tal com rapidez e profundidade.
De sua entrevista publicada hoje no jornal A Gazeta, extraio alguns bons sinais. Não renunciará à capacidade técnica de sua equipe, não haverá exclusivismo partidário em sua equipe, espera novos desafios de políticas públicas. Não é muito, mas como se tratava de uma entrevista relacionada com o resultado eleitoral da Dilma e não de Plano de Governo, penso que precisam ser registrados.
Ainda que concorde que as razões citadas estão mesmo por ai, desconfio que são tópicas. Estas não são as razões do povão. Sinto dizer, mas o buraco é mais embaixo, sim senhor. A razão de fundo é, principalmente, a limitada capacidade do projeto em curso de gerar empregabilidade e real desenvolvimento econômico. Além disso, ainda, os problemas na prestação eficiente de serviços básicos como saúde e segurança, a tutela dos sindicatos, a intimidação da imprensa, o desequilíbrio na relação com os outros poderes e a influência desmesurada nas organizações do estado incluindo a UFAC e até em organizações privadas. Portanto a verdadeira lição é de conteúdo.
Não duvido da capacidade do Governador Tião Viana de alterar este processo que expressa e, ao mesmo tempo, corrói a hegemonia conquistada. A sua experiência de 12 anos no Senado e sua participação permanente nas políticas do governo o garantem. Tenho dúvidas é de que o seu entorno ofereça as condições para tal com rapidez e profundidade.
De sua entrevista publicada hoje no jornal A Gazeta, extraio alguns bons sinais. Não renunciará à capacidade técnica de sua equipe, não haverá exclusivismo partidário em sua equipe, espera novos desafios de políticas públicas. Não é muito, mas como se tratava de uma entrevista relacionada com o resultado eleitoral da Dilma e não de Plano de Governo, penso que precisam ser registrados.
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