Os ombros são largos, mas se a carga é torta...
Hoje os dois principais candidatos à presidência da república fizeram suas despedidas. A Dilma, da Casa Civil, o José Serra, do governo de São Paulo. Ambos falaram e deram o tom. Pelo que li dos discursos de um e de outro, a Dilma não se incomoda de continuar sendo marionete do Lula. Até prefere. Parece acreditar que não existe mesmo, que não precisa ser diferente, que não precisa ter personalidade. Aposta na popularidade do seu “senhor”, na máquina do partido e nas alianças indistintas para se eleger. Se ancora no PAC, mesmo que menos de 15% tenha sido realizado efetivamente. Apóia-se no batente alto do padrinho para se levantar. Considera-se parte de uma era, não reivindica protagonismo. Sinceramente, penso que até para ser poste tem limite. Não dá pra iniciar uma pré-campanha com Lula dizendo “se quiserem me derrotar...”. Isto é uma absurda demonstração de fraqueza da candidata. Lula, afinal, não é candidato. Sou levado a pensar que a dificuldade da Dilma está justamente nisto. Nã...