Somos poucos nas ruas, mas uma multidão na urna.


Ontem, enquanto a dona Dilma prometia se aliar ao combate à corrupção em reunião com Barack Obama nos EUA, na Cinelândia, cidade do Rio de Janeiro, pouco mais de 2.000 cariocas convocados pelas redes sociais protestavam contra a falta de combate à corrupção.

Alguns fariseus fazem força para julgar a intensidade e importância da reação popular à corrupção pelo número de pessoas na manifestação. Estão errados. Embora importantes, as manifestações de rua são neste caso a representação do inconformismo da sociedade e não ele próprio. O grau de adesão dos brasileiros à luta contra a corrupção só pode ser efetivamente medido no campo onde se realiza, ou seja, na internet. Não é como na parada gay onde vão todos os gays e simpatizantes, puxados por meses de organização e propaganda na mídia em geral.

Sinceramente, não espero que os defensores da ética consigam incendiar o pais e levar às ruas milhões de militantes da causa. Mas acredito que a manutenção do tema e das manifestações nas grandes cidades será capaz de sinalizar eficientemente para os politicos e dirigentes: Estamos de ôlho!

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