Dona Dilma, dona Dilma...

Não gostei. Sinceramente, não gostei da entrevista da dona Dilma ao Fantástico de ontem. Quando falou de corrupção então, foi uma tristeza. Disse que não é faxina. Segundo ela faxina começa de manhã e termina pelas 8 horas. É Presidenta, mas faxina se faz todo dia, esfrega bem o chão, retira o pó de todos os cantos, joga a sujeira no lixo. No outro dia, de novo e, assim, vai faxinando e mantendo limpo o ambiente.

E se não é faxina, é o que então? Ossos do ofício? Ora, ossos do ofício significa a parte ruim do trabalho. Tem a carne do oficio e os ossos do ofício. Ela acha que combater a corrupção é a parte ruim. Uma pena.

Outra coisa. Falou que o governo não acaba com a corrupção, mas a torna mais difícil. É verdade, mas pode tornar mais fácil também, né? Por exemplo, quando faz um troço daqueles que fizeram para acelerar as obras da Copa do Mundo. Já se fala que os custos previstos inicialmente serão multiplicados por três. Logo alcançaremos a maravilhosa maraca do Cabral no Panamericano. É isto que ela chama de tornar mais difícil? Afrouxar regras e soltar os freios dos orçamentos?

Não sei se foi combinado antes, mas bem que a Patricia Poeta poderia ter perguntado sobre a marcha contra a corrupção do dia 7 de setembro que ocorreu do outro lado do palanque onde ela estava. Talvez no próximo 12 de Outubro ela possa dar uma olhada pela janela do palácio e ver que a turma dos sem medo de faxina está crescendo, crescendo...

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