Este Cabral descobriu descobriu o caminho das "pedras". Só pode.

Nos ensina a historia oficial que desviando-se do "Caminho das Índias", um certo Cabral, o Pedro Álvares, veio dar no Brasil. Por causa disso cá estamos nós, neste pais maravilhoso, rico e miscigenado. Dizem que, apesar de tudo, o nosso descobridor morreu esquecido na cidade de Santarém, provavelmente em 1520.

Mais de quinhentos anos depois surge na política nacional, outro Cabral, o Sérgio, atual governador do Rio de Janeiro. Este parece que se desviou dos bons costumes e encontrou outro caminho, quem sabe o das pedras bem conhecidas dos cariocas. Só pode. O homem, que ja faz parte daqueles que defendem a liberação das drogas "leves", seja lá o que isso signifique, anteontem defendeu a liberação do aborto e ontem se posionou firmemente a favor da legalização dos bingos. O argumento que usa para os três casos é o mesmo. Segundo ele precisamos deixar de ser hipócritas. Já que a turma toda dá um tapa num baseado, qual o problema em liberar? Já que tem aborto a três por dois, o Estado tem mais é que liberar e ajudar as meninas a fazer um abortozinho básico sem riscos pra própria saúde. Já que não dá pra combater a jogatina, o melhor é legalizar e cobrar uma grana (impostos) dos comandantes do jogo.

Como seria o Brasil do novo Cabral? Já pensou? Drogas, aborto e jogo liberados? Que projeto de sociedade subsistiria a este concerto macabro?

Felizmente, pelo menos por enquanto, estamos conseguindo frear este tipo de alucinação. O Congresso, não pelo amor fraterno, mas pela dor da pressão popular, ainda não cedeu às tentativas recorrentes no sentido de solapar de vez as bases morais de nossa sociedade. Este Cabral, sabemos, não morrerá pobre (o Silveirinha que o diga) que nem o outro, mas com boa vontade do povo ainda será eleitoralmente esquecido.

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