Escolhas difíceis as de Tião Viana.

Se, como se anuncia, o governador eleito do Acre, Tião Viana, fará uma mudança geral na equipe de governo, depara-se então com uma questão importante. Os novos secretários precisam ter, no mínimo, o "tamanho" dos anteriores. Isto quer dizer que não basta apenas mudar nomes para sinalizar uma alteração substancial no ritmo e forma de governo. É preciso mudar para melhor.

Em primeiro lugar é preciso saber: Teremos novos nomes fazendo mais do mesmo ou novos nomes fazendo algo novo?

Se é mais do mesmo a mudança de nomes já carrega uma pena aos que saem pois significa dizer que não foram capazes de realizar o máximo daquele projeto, e isto implica que os novos dirigentes devem ser, obrigatoriamente, reconhecidos como mais capazes, do contrário temos ai uma injustiça evidente.

Se o que está em causa é realizar um novo projeto, o novo dirigente não precisa ser comparado ao anterior mas a si mesmo, ou seja, deve demonstrar em seu curriculum a experiência e a capacidade correspondente ao novo desafio. A sociedade espera, então, nomes à altura.

Especialmente nas atividades finalísticas, ou seja, aquelas relacionadas com as funções básicas do estado e com a promoção do desenvolvimento econômico, o momento exige elevada credibilidade de seus gestores. Os novos secretários precisam liderar processos difíceis de alteração da modus operandi e, para isto, devem ter experiência, autoridade e capacidade inovativa. A tarefa não é para amadores.

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