Jorge Viana, os alagamentos, seu diagnóstico e suas expectativas.

Vi com muita atenção a entrevista do ex-Governador, atual Senador Jorge Viana ao Alan Rick da TV Gazeta.
Alguns pontos de sua fala merecem destaque:

1. "O Brasil tem que tratar com seriedade esta questão das calamidades" - Neste ponto o senador tratava da exiguidade de recursos e da burocracia para liberação dos recursos. Está certo. Quem está sob as águas não pode esperar os ritos burocráticos dos gabinetes de Brasília, seus despachos e seus tempos  rotineiros. Muito menos pode ser plenamente atendido por ninharias contingenciadas. Como podem recursos emergenciais serem contingenciados? É um contrasenso. Se são emergenciais precisam ter liberação urgente. Além disso, bem poderia o Governo Federal que edita MP a torto e a direito, mandar uma realmente urgente e suprir de recursos o caixa destinado ao atendimento de calamidades.

2. "É preciso um programa de governo para atender a população" - De fato. A ajuda emergencial do governo dirigida ao atendimento da população cessa após o recuo das águas. Mas, e depois? Somente um programa específico de recuperação das áreas atingidas e de compensação de perdas pode ser considerado eficaz e justo no tratamento desta questão. As cidades de Rio Branco e Brasiléia, principalmente, demorarão anos até se recuperarem completamente, não podem ser jogados à própria sorte.

Torçamos para que as expectativas do senador não sejam frustradas e para que, se forem, ele lembre-se de cobrar à altura do seu mandato.

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