Inflação versus aquecimento global. Um dilema demente.

A noticia abaixo é do "Estadão" em 5 de março.

Brasília - Entre conter a inflação e combater o aquecimento global, o governo federal escolheu a primeira opção - o que ajuda a explicar o aumento do consumo de gasolina, enquanto as vendas de etanol caem.

As alíquotas da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), tributo cobrado na venda de combustíveis, são um exemplo disso. Quatro meses atrás, o Ministério da Fazenda reduziu as alíquotas sobre gasolina a menos da metade: de R$ 0,192 por litro para R$ 0,091 por litro. A redução também alcançou o óleo diesel. O custo da decisão em 2012 foi estimado em R$ 1,769 bilhão pelo ministério. Era uma forma de evitar o aumento do preço da gasolina para o consumidor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Percebe-se já no lead que o jornal estabelece um trade off entre inflação e aquecimento global. Depois faz questão de quantificar o "prejuízo". Poderia dizer também quantas toneladas de CO² seriam economizadas se o governo enfiasse o pé no acelerador dos preços e soltasse as rédeas do controle da inflação. Existem mesmo alguns dementes que gostariam que o preço da gasolina fosse proibitivo e todo mundo fosse andar de bicicleta, depois, quem sabe, teríamos que andar a pé mesmo. Tudo em nome de uma teoria furada.

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