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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Assim não dá.

AQUI  voce pode ler uma matéria cujo título é "Onda de frio na Europa pode ser consequencia do aquecimento global". Não é ótimo? Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Isto é que é "ciência". Einstein estava por fora.

Volto logo

Desculpem a ausência. No lugar onde estou há dificuldades de acesso à internet. Volto logo. No horizonte, um recomeço.

Feliz Natal

Fim de ano, festas, sonhos, planos, perspectivas. Quem sabe um cavalo de pau na estrada do engano. Talvez aprofundar o estudo, gerar conhecimento, atualizar as idéias, crescer. Sempre é tempo. Nunca, porém, mudar o caráter, os conceitos e a fé. Boas festas, feliz Natal saúde, paz e prosperidade. Que a traição dos ingratos e avarentos jamais os alcance.

Um bom domingo!

O time do Tião entra em campo.

Acabo de ler a lista de secretários do Governo Tião Viana. A rigor, entre os que conheço, nada a opor. Não vi ali despreparados ou corruptos de carteirinha. É boa noticia que não tenha cedido a algumas pressões e descartado a formação técnica de seus auxiliares. A pretexto de "humanizar o governo" havia quem apostasse na politização plena de cargos e funções de mando. Agora é esperar e torcer para que o gesto realize a intenção.

Ainda sobre os salários dos parlamentares e altos executivos.

Se tem algo irritante é ver jornalistas e apresentadores de jornais e de programas de variedades na TV baixando o pau nos parlamentares, especialmente quando tratam dos salários recentemente aumentados. Numa listinha rápida, Xuxa, Faustão, Luciano Huck, Angélica, Hebe Camargo, Ratinho, Luciana Ximenes, Gugu Liberato, Tom Cavalcante, Marcelo Taz, Jô Soares (esqueci algum imbecil?), ganham em média mais de UM MILHÃO DE REAIS por mês. Alguns se aproximam dos DOIS MILHÕES DE REAIS. Sem contar os apresentadores de telejornais, na raia miúda até o Marquito, aquele banguela que acompanha o Ratinho, ganha mais que um Ministro de Estado. E vêm me falar de altos salários? Vão se catar! Se querem baixar o pau no lombo dos parlamentares se refiram aos que fazem, e grande parte faz, maracutaias com as verbas idenizatórias e de gabinete que ao invés de serem gastas com a destinação própria servem para engordar os bolsos de deputados e senadores. Que se crie mecanismos para prevenir, controlar e fi

Acre - o progresso vem aí? É preciso.

Conversei recentemente com um dos membros do primeiro escalão do governo acreano. Na pauta, as perspectivas para os próximos quatro anos. Meu interlocutor dá uma boa notícia. Tião Viana vem com tudo para implementar um novo padrão de intervenção nos setores básicos da economia. A industrialização será a ponta do iceberg de um processo amplo que tem como fundamento a exploração em escala do potencial produtivo do Acre. Bom sinal. Aprendi que para resolver um problema, o primeiro passo é reconhecer que ele existe. Fazendo as contas e percebendo que a economia de base agrícola tem muito que contribuir para a geração de riqueza e oportunidades no estado, o novo governador poderá emitir para a sociedade sinais claros de que inaugurará um ciclo de real desenvolvimento, o que, paralelamente, servirá para quebrar o discurso obviamente exacerbado de que no Acre nada se produz. Está na hora.

Este Cabral descobriu descobriu o caminho das "pedras". Só pode.

Nos ensina a historia oficial que desviando-se do "Caminho das Índias", um certo Cabral, o Pedro Álvares, veio dar no Brasil. Por causa disso cá estamos nós, neste pais maravilhoso, rico e miscigenado. Dizem que, apesar de tudo, o nosso descobridor morreu esquecido na cidade de Santarém, provavelmente em 1520. Mais de quinhentos anos depois surge na política nacional, outro Cabral, o Sérgio, atual governador do Rio de Janeiro. Este parece que se desviou dos bons costumes e encontrou outro caminho, quem sabe o das pedras bem conhecidas dos cariocas. Só pode. O homem, que ja faz parte daqueles que defendem a liberação das drogas "leves", seja lá o que isso signifique, anteontem defendeu a liberação do aborto e ontem se posionou firmemente a favor da legalização dos bingos. O argumento que usa para os três casos é o mesmo. Segundo ele precisamos deixar de ser hipócritas. Já que a turma toda dá um tapa num baseado, qual o problema em liberar? Já que tem aborto a três

Salários altos para uns, baixos para outros. A culpa é de quem contrata.

O que faz uma remuneração ser justa? Só pode ser o trabalho realizado em troca, certo? Funciona com o pedreiro que contratamos e deveria funcionar com os políticos. Ai é que está o Xis da questão dos salários dos parlamentares e executivos do setor público. Em anos de convívio com alguns deles, posso afirmar que há alguns (poucos) para os quais este salário, já aumentado, é injusto por ser baixo frente à tarefa executada. Em contraparte, há outros (a maioria) para os quais um salário mínimo seria exagero pois na prática estão ali em prejuízo da sociedade, portanto deveriam ter renda negativa. Sendo assim, o Tiririca terá um supersalário, já o Roberto Freire pagará para trabalhar. A culpa é nossa que estamos elegendo (contratando) mais tiriricas e romários do que Robertos Freire ou Ariostos de Holanda.

Cadeiras vazias. Umas, de homens, outras, de dignidade.

Na semana passada o Prêmio Nobel da Paz foi colocado simbolicamente sobre uma cadeira vazia, denunciando ao mundo a ausência do ganhador, o chinês Liu Xiaobo, que está encarcerado em algum lugar da China, condenado a onze anos de prisão por ter publicado manifesto em defesa da liberdade de expressão e de eleições multipartidárias. Hoje foi a vez de Guillermo Fariñas, dissidente cubano que em luta pela libertação de presos políticos na ilha dos Castro fez diversas greves de fome. A última, quase fatal, durou 135 dias até que alguns dos presos fossem libertados. Na solenidade realizada em Estrasburgo, em que ele deveria receber o Prêmio Sakharov de Direitos Humanos, havia também uma cadeira vazia sobre a qual foram depositados o Diploma e a bandeira de Cuba. No vídeo abaixo, do Jornal Nacional de hoje, os apresentadores deixaram de dizer que a ausência de Fariñas foi causada pela proibição de que deixasse a Ilha, mesmo por alguns dias. Os ditadores cubanos pretenderam com isto evitar

"Quem é que aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?” Sérgio Cabral. Mais um pouco e ele mata a namorada.

Venho nos últimos dias, também por dever de ofício, estudando uma questão que me parece muito importante e que faz parte da agenda atual que é a capacidade de suporte da terra frente a demanda mundial de energia, alimentos no meio, o que desemboca no velho dilema malthusiano. Me inclino a acreditar, como já referi anteriormente neste bloguinho, que o aquecimento global é apenas um catalisador da opinião pública. O Xis da questão é mais embaixo. Tem a ver diretamente, como fizeram entender Bill Gates (ver post anterior) e outros líderes mundiais do nível de Davi Rockfeller, com o aumento da população a níveis não suportáveis pela base de recursos. O que isso tem a ver com Sérgio Cabral? Tem tudo. O Governador do Rio de Janeiro, aquele cuja polícia tomou o "complexo do alemão" sem prender nenhum chefão e sem apreender um tostão furado nem um brinquinho de ouro, defendeu hoje a adoção da prática abortista como política de estado sob o véu de política de saúde. A defesa do

Em tempos de COP 16 é bom ter a mente aberta.

Em fevereiro deste ano, ninguém menos que Bill Gates, um dos homens mais ricos do mundo, fundador e dono da Microsoft, resolveu entrar com tudo no debate do aquecimento global. Em reunião extremamente concorrida em Long Beach na California - EUA, ele fez em pouco mais de oito minutos (vídeo abaixo) um discurso sintetizando suas idéias sobre o tema. Pragmático que é, Bill Gates apresentou rapidamente e de modo simples um panorama global relacionado aos efeitos das mudanças climáticas, fazendo questão de assinalar que os mais pobres serão os mais prejudicados. Em seguida propôs de modo bastante elementar a questão do aquecimento global.  ∑ CO² → Aumento de Temperatura → Efeitos Negativos Até ai nada novo, isso quase todo mundo está dizendo. Segundo os aquecimentistas, mais CO² implica mais calor que implica efeitos negativos (derretimento dos gelos, elevação do nível dos oceanos, savanização, desertificação, inundações, perda da produção de alimentos, desaparecimento de espécies...)

Em Cancún, mais um fracasso. A questão é outra.

Em Cancún, no México, a COP 16 se encerra hoje com mais um fracasso anunciado. Há quem acredite piamente que os ambientalistas que lá estiveram discutiram o clima global. A maiorira deles também pensa assim. Não foi nada disso, nem será. Na realidade o que está em discussão permanente sob a capa de aquecimento global é puro neomalthusianismo. Se todos os humanos vivessem como os ingleses a terra suportaria apenas 2,5 bilhões de seres. Se vivessem como americanos não passaríamos de 1,5 bilhões. Hoje já somos quase 7 bilhões e seremos 9 bilhões em 2050. O que está sendo debatido verdadeiramente é como impedir que a população mundial continue crescendo e aumentando os níveis de consumo - a base natural de recursos não suporta este ritmo. A verdadeira questão não tem a ver com a temperatura global. Se trata de responder: Quantas pessoas podem viver na terra? Os vídeos abaixo são esclarecedores.

Analfabetismo segundo a PNAD - escarafunchando honestamente os números do Acre.

Publicação do IPEA nesta quinta-feira, com base na PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, demonstra um avanço importante na diminuição do analfabetismo no Brasil. Vejamos o que dizem os dados sobre o Acre: 1. Entre 2004 e 2009 o Acre não conseguiu acompanhar o avanço médio brasileiro na diminuição do analfabetismo da população total acima de 15 anos de idade. Embora tenha reduzido a taxa de analfabetismo de 17,3 para 15,4, mantém o maior índice da região. A média nacional é de 9,7% e a regional é de 10,6%. A variação da taxa nacional foi de 15,3% e da taxa regional foi de 16,9%. 2. Quando se trata, porém, do analfabetismo funcional (até 4 anos de estudo), os dados do Acre são promissores. O Acre teve a maior variação da taxa de redução de analfabetismo funcional no Brasil (33%). A taxa caiu de 16,5% para 11% no período. Isto coloca o Acre em posição melhor que a média regional que é de 12,6%. 3. Na faixa entre 15 e 64 anos, os números do Acre são mais animadores. A di

Agricultura familiar - os jovens se mandaram. E agora?

Nos últimos meses fiz algumas viagens de estudos a respeito da agricultura familiar com foco na implementação de políticas de assistência técnica e extensão rural. Além da crescente urbanização, um dado muito forte colhido em campo (não sei ainda se o IBGE detectou) foi o envelhecimento da população rural. Mesmo em regiões de agricultura familiar estruturada como o Paraná, as propriedades estão vazias de jovens. A próxima geração no campo será ainda menor e isto aponta para uma questão muito grave. Quem vai produzir alimentos para as populações urbanas? Estava ouvindo uma palestra de um líder nacional dos trabalhadores rurais quando me veio à lembrança uma frase do professor Otávio Reis Filho (já falecido) que certamente muitos conheceram, principalmente no Acre e em Ouro Preto onde se instalou posteriormente. Disse-me ele um dia: Rapaz que aprende português, matemática, historia e geografia não fica no seringal. Se referia, lógico, à dificuldade de oferecer serviços básicos como edu

O Alemão é aqui, ali e acolá.

Apesar das reclamações devidas aos excessos praticados pela polícia na ação de guerra do Rio de Janeiro, não há no Brasil quem não apóie a tomada de territórios do comando de traficantes. As populações locais agradecem e fazem planos apostando que a situação será sustentada em longo prazo pela permanência do aparelho de segurança e por obras sociais há anos ausentes do complexo do Alemão. Se assim for, ótimo. Em todas as cidades brasileiras assiste-se com certa inveja o que está acontecendo no Rio de Janeiro. Cada um de nós gostaria de ver replicada a apreensão de grandes de grandes quantidades de armas e drogas e a prisão de traficantes e homicidas. Tomemos o exemplo do Acre. Precisamos de uma ação daquele tipo em nossas periferias? É claro que numa cidade do tamanho de Rio Branco ainda não há territórios dominados pelo tráfico que exija uma ação igual, mas há é uma dispersão espacial de criminosos e resultados práticos em termos de violência que sugerem a necessidade de uma ação

Um brevíssimo ensaio sobre a ingratidão.

Refletindo sobre a ingratidão, esta vileza que me persegue, deparei-me recentemente com uma frase do escritor Alexandre Dumas, autor de "Os Três Mosqueteiros" e de "O Conde de Monte Cristo". Disse ele: "Há favores tão grandes que só podem ser pagos com a ingratidão". O pensamento de Dumas é coerente com a idéia de que o devedor odeia o credor e o favorecido odeia o bemfeitor porque a ele se sente aprisionado. Especialmente quando se trata de dívidas intangíveis, não monetárias, o vínculo entre eles perde a capacidade de valoração e, sendo assim, a dívida não pode ser paga jamais. Ao devedor resta, na tentativa de livrar-se do laço moral, fugir da dívida, passar para o outro lado da rua, virar as costas ao passado. Mas poderá o ingrato continuar impunemente a colecionar credores com os quais não cruza a calçada? Este é seu drama. Em algum momento não terá mais a quem enganar. E aquele que sofre a ingratidão, como se sente perante a vida que não acaba aí

NADA SE COMPARA

Assim como na renda, na educação, na saúde, no saneamento, na moradia...

A lista abaixo é a classificação da qualidade do ensino nos estados brasileiros segundo o PISA -  Programa Internacional de Avaliação de Alunos, mas bem poderia ser o ranking de pobreza. Se estou certo, não há saída para a educação fora do desenvolvimento econômico e vice-versa. Pensar que se pode resolver um dos lados da equação isoladamente é bobagem. 1. Distrito Federal - 439 pontos 2. Santa Catarina - 428 pontos 3. Rio Grande do Sul - 424 pontos 4. Minas Gerais - 422 pontos 5. Paraná - 417 pontos 6. Espírito Santo - 414 pontos 7. São Paulo - 409 pontos 8. Rio de Janeiro - 408 pontos 9. Mato Grosso do Sul - 404 pontos 10. Goiás - 402 pontos 11. Rondônia - 392 pontos 12. Mato Grosso - 389 pontos 13. Paraíba - 385 pontos 14. Bahia - 382 pontos 15. Tocantins - 382 pontos 16. Pernambuco - 381 pontos 17. Amapá - 378 pontos 18. Ceará - 376 pontos 19. Pará - 376 pontos 20. Roraima - 376 pontos 21. Piauí - 374 pontos 22. Sergipe - 372 pontos 23. Acre - 371 pontos 24

Royalties para todos ou salve o "Emirado de Ipanema".

Como previsto, o Presidente Lula anunciou que vai vetar o projeto aprovado pelo Senado que distribui os royalties do pré-sal entre todos os estados da federação de conformidade com a distribuição dos fundos constitucionais FPM e FPE. Certamente com a concordância da presidente que entra, o presidente que sai assume o ônus e recupera a distribuição anterior que privilegia os estados chamados "produtores", leia-se Rio de Janeiero, São Paulo e Espírito Santo. Já escrevi sobre isso. Estes estados não produzem nada. O petróleo está lá nas profundezas da terra sob o as profundezas do mar, coincidentemente no que chamam de área geograficamente pertencente a estes estados. E só. O petróleo mesmo pertence ao Brasil e em benefício de seu povo deve ser utilizado e não para criar um emirado em Ipanema. Isto, aliás, está previsto na Constituição Federal que em seu artigo 170, inciso VII, estabelece a redução das desigualdades sociais como princípio, o que significa dizer que tudo o ma

Pé no freio e olho na gastança. Os estados e municípios que se cuidem.

A julgar pelos comentários em Brasília e pelas noticias de jornais, a dona Dilma está afiando a tesoura e vai cortar do orçamento um valor altamente significativo. É o ajuste fiscal negado durante a campanha eleitoral mas que acerta o tom do controle da inflação. Com a política monetária já apertada, a saída agora é pela política fiscal restritiva. O negócio é tirar dinheiro de circulação. Resultado: Baixo crescimento, baixa geração de empregos. Parece que taxas chinesas são mesmo coisa de chineses. Segundo Mantega, vai sobrar para projetos que estão tramitando no Congresso Nacional. A PEC 300 (que cria um piso nacional salarial para policiais), o aumento do salário mínimo acima dos 540 reais e o reajuste dos servidores do Judiciário de 56 por cento serão jogados pra escanteio. O custeio da máquina pública também será fortemente afetado. O freio nos gastos públicos que ameaça até obras empacadas no PAC é de deixar os novos governadores ressabiados. Algumas promessas podem ficar pel

Ou reduz as emissões de CO² ou Booom! Sem pressão, claro.

O vídeo abaixo foi produzido pela ONG ambientalista 10:10  e rapidamente retirado da sua página com um pedido de desculpas. Trata-se de uma campanha para que cada habitante reduza em 10% as próprias emissões de carbono na atmosfera. Um exemplo de como o eco-facismo nos ronda.

Na pauta, subsídios à agricultura. Comissão de Agricultura aprova o PL 5424/09

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou na quarta-feira (01-12), o Projeto de Lei 5424/09, do deputado Carlos Melles (DEM-MG), que autoriza o Executivo a conceder subsídio de R$ 500 por ano a produtores rurais por cada hectare plantado ou explorado. O projeto prevê também a atualização desse valor a cada dois anos, até o limite de R$ 750. O produtor continuaria recebendo outros subsídios, como os concedidos ao seguro rural e ao escoamento da safra. A proposta que pretende, imitando o que já é corrente nos EUA, Europa, China e Coréia do Sul, subsidiar a agricultura, assegurando ao produtor uma renda mínima pela área efetivamente cultivada. No Brasil, sabe-se, há muito tempo a agropecuária é âncora da política de controle da inflação. Ocorre que nos últimos meses estamos, mais uma vez, experimentando uma alta importante dos preços dos alimentos provocada pelo aumento dos custos. Subsidío na veia como propõe o Deputado pode ser uma política efi

Campeão!!!

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Molion antecipa Cancún

Em entrevista ao Canal Livre, da Band, o mais importante climatologista brasileiro, professor Luis Carlos Molion, antecipa o fracasso da COP 16. Em bom português ele expõe o dilema neomalthusiano por trás da histeria de ambientalistas afobados. Abaixo, a primeira parte. O restante pode ser visto AQUI

As sutilezas do mau caratismo

Nos últimos dias, tentando entender a calhordice dos homens para que pudesse sossegar minha alma, reencontrei o psicólogo e escritor brasileiro Ezio Flavio Bazzo. Entre seus livros tão guardados que penso que os escondi de mim mesmo há um que merece já no título um momento de reflexão. "AS SUTILEZAS DO MAU CARATISMO ou As engrenagens da miséria existencial" é uma coletânea de 508 pensamentos e aforismos através dos quais identificamos teorias, fatos e personagens com os quais lidamos cotidianamente. Abaixo alguns termos: "Cada dia me torno mais convicto de que os verdadeiros revolucionários são aqueles que conseguem ficar fora, tanto da cretinice da direita quanto da cachaceira esquerdóide. Pertencer a um desses bandos apesar de ser fácil é perder-se na mesmice de uma manada desvairada..." "Ontem, concluí definitivamente: quando uma mulher casada dá as costas a um homem que a assedia, não o faz por fidelidade ao marido, mas para exibir ainda mais seus at

A agricultura familiar exige prioridade

Participei esta semana, em Recife, de um seminário sobre Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil. Presentes representantes de todas as empresas estaduais de ATER, da EMBRAPA, da ASBRAER, do MDA e dirigentes dos principais movimentos sociais (CONTAG, FETRAF e MPA). A ATER, que vive um novo momento desde que o governo passou a dar efetiva importância à agricultura familiar precisa acompanhar e, muitas vezes, se antecipar às transformações no campo, que são aceleradas. É preciso produzir mais e melhor. No Acre, mediante as condições oferecidas o trabalho realizado merece a defesa dos extensionistas. O problema é que a ATER recebe comandos ditados pelo modelo implementado. Se há problemas importantes na viabilização econômica da agricultura no estado, eles devem-se à rigidez da política de desenvolvimento. No plano nacional, alguns sinais permitem otimismo em relação ao desenvolvimento da agricultura familiar. A presidente eleita anuncia que seu alvo é a eliminação da pobreza,

Escolhas difíceis as de Tião Viana.

Se, como se anuncia, o governador eleito do Acre, Tião Viana, fará uma mudança geral na equipe de governo, depara-se então com uma questão importante. Os novos secretários precisam ter, no mínimo, o "tamanho" dos anteriores. Isto quer dizer que não basta apenas mudar nomes para sinalizar uma alteração substancial no ritmo e forma de governo. É preciso mudar para melhor. Em primeiro lugar é preciso saber: Teremos novos nomes fazendo mais do mesmo ou novos nomes fazendo algo novo? Se é mais do mesmo a mudança de nomes já carrega uma pena aos que saem pois significa dizer que não foram capazes de realizar o máximo daquele projeto, e isto implica que os novos dirigentes devem ser, obrigatoriamente, reconhecidos como mais capazes, do contrário temos ai uma injustiça evidente. Se o que está em causa é realizar um novo projeto, o novo dirigente não precisa ser comparado ao anterior mas a si mesmo, ou seja, deve demonstrar em seu curriculum a experiência e a capacidade correspo