Uma pausa na pausa.

Vi ontem na TV a propaganda institucional referente ao Dia da Mulher. Pelo jeito o esforço do marketing é no sentido de promover a presidente à exemplo extraordinário de mulher. A guerreira que lutou contra a ditadura (nunca dizem que era pra implantar outra), a mãe dedicada, a administradora competente, a alma bondosa que vai eliminar a pobreza e até a intelectual que adora livrarias são faces da mesma pessoa. Aos poucos vamos descobrindo que estamos diante de uma personalidade que deixa no chinelo Joana d'Arc, Madre Tereza de Calcutá, Margareth Tatcher e Hannah Arendt juntas. Sorte nossa.

A mensagem de celebração do Dia da Mulher claramente quer remeter à presidente Dilma que na campanha usou e abusou daquela história de que "mulher pode" incluindo uma conversinha com uma menina no aeroporto. Se isso não é auto-promoção vedada em lei, não consigo imaginar o que seria. Tão obvio quanto aquela outra que diz que país rico é pais sem pobreza.

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