As “honduras” da insensatez.


Leio no blog do Reinaldo Azevedo.

A ficha dos EUA começa a cair.

Lewis Amselem, representante dos EUA na OEA, classificou de “irresponsável” a volta de Manuel Zelaya a Honduras. “O retorno clandestino de Zelaya, sem um entendimento prévio, é irresponsável e não serve aos interesses do povo hondurenho nem aos que trabalham para o restabelecimento pacífico da ordem democrática em Honduras”, afirmou ele, num claro desembarque da posição que tem sido adotada até agora pelos países latino-americanos, o Brasil em especial.

Amselem também advertiu que “que aqueles que facilitaram o regresso de Zelaya têm particular responsabilidade em impedir a violência e assegurar o bem-estar do povo hondurenho”.

Em outras palavras, o representante americano está dizendo que o Brasil será um dos responsáveis por qualquer tragédia que ocorra em Honduras.


COMENTO


Nos ensina a etimologia que o nome do pais centro-americano atualmente sob ameaça de guerra civil bolivariana com a nossa ajudinha básica, vem de honduras (fundura, profundidade) das águas do oceano próximas ao continente. As “Honduras” servem agora para dar a medida da insensatez que significa a presença do ex-Presidente Manuel Zelaya e pode causar uma carnificina naquele pobre pais. Os verdadeiros responsáveis e beneficiários se encontram longe dali, bem protegidos, mais ao sul.

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