Festejai abortistas e abortadeiras, voces saíram das sombras e agora estão no Governo. Solenemente.

Algumas poucas coisas tem o condão de me pôr automaticamente do outro lado da rua. Assim, de lembrança, listo seis. Ditadura, corrupção, alarmismo do aquecimento global, defesa do uso de drogas, racialismo e aborto. Azar o meu que o mundo está cheio de gente que pensa de outro modo. Alguns até ganham notoriedade e prestígio político defendendo essas causas que me provocam urticária.

Desde que a dona Dilma foi eleita corrupção é prato do dia, alarmismo é quase condição necessária, consumidores de drogas ganharam o direito de defender seu uso em passeatas e as cotas raciais já ameaçam a composição das altas Côrtes Jurídicas. Estava faltando a ditadura e o aborto. Não falta mais. Semana passada a dona Dilma foi beijar a mão dos irmãos Castro e nesta nomeou uma abortadeira e abortista para o seu Ministério. Desconfio que sendo uma mulher de convicções, a nova ministra Secretária de Políticas para as Mulheres não chega no governo para ser omissa. Ela já disse que vai trazer à pauta política a liberação do aborto (ela mesma declarou que assassinou dois fetos que gerou), já que se trata de sua principal bandeira.

Estariam o PT e a dona Dilma dispostos a encarar a celeuma? Ou, como na campanha, mentirão dizendo que são contra? Vão proibir a ministra Eleonora Menicucci de operar em favor daquilo que julga ser um direito das mulheres - assassinar seus fetos? Vão dizer que uma coisa é a própria convicção e outra é a questão do governo? Vão fazer aquele tró-ló-ló de que o aborto é questão de saúde?

E o povo brasileiro que em qualquer pesquisa demonstra desaprovar o assassinato de fetos? Será que vamos assistir a uma campanha publicitária governamental em defesa da morte das criancinhas nas barrigas de suas mães? A Igreja vai cruzar os braços e deixar que Edir Macedo traduza a Bíblia para os brasileiros? Aguardemos.

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