Vencedor é quem chega na frente

Como é que se ganha uma corrida? Correndo e chegando na frente, certo? Pois se é assim, o Brasil ficou no pelotão de trás da economia global nos últimos oito anos - período Lula. É que o nosso crescimento (3,6% ao ano), embora maior que a média do governo anterior, foi menor que a média global. Ou seja, corremos, mas os outros correram mais. Não soubemos aproveitar devidamente o terreno plano e o vento a favor.

Se fizermos o mesmo raciocínio para o governo FHC, ficamos no pelotão da frente. Corremos pouco (2,5% ao ano), mas os outros correram menos ainda. É que a pista estava cheia de obstáculos e o terreno era íngreme.

É sempre bom ter isso em mente quando se estiver analisando taxas de crescimento de um país, região ou estado. Elas são relativas em termos temporais, ou seja quando confrontamos os dados de uma unidade geográfica em períodos diferentes, mas também geográficos, ou seja, quando comparamos as unidades entre si. Nem sempre um bom resultado temporal é um bom resultado geográfico.

Tomemos como exemplo o caso do Maranhão. Há décadas se verifica crescimento de sua economia, mas há décadas todos os estados nordestinos crescem a taxas iguais ou mais elevadas. Resultado: O Maranhão está cada vez mais atrasado.

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