It's the polarity, stupid!

A Marina Silva que nos últimos tempos cuidava apenas de detonar o Código Florestal, ainda que recorrendo a expedientes bem "pragmáticos", resolveu dar um pitaco nas eleições de São Paulo (ver texto abaixo extraído do Blog do Noblat). Marina como boa ecologista bem sabe que óleo e água não se misturam por terem polaridades diferentes - princípios físico-químicos explicam com facilidade. Portanto, se alguém disser que viu os dois misturados é porque ambos possuem a mesma polaridade, ou seja, ou um não era óleo ou o outro não era água.


Marina alfineta Lula sobre aliança com Maluf
'Vale misturar água e óleo para ter tempo de TV', disse a senadora durante discurso na Rio+20; acordo rendeu 1min35s à propaganda eleitoral de Haddad

Antonio Pita, O Estado de S.Paulo

Em um discurso na Cúpula dos Povos nesta terça-feira, dia 19, Marina Silva alfinetou a aliança entre o PT de São Paulo e o ex-prefeito Paulo Maluf. Segundo a ex-senadora, para alguns políticos “vale misturar água e óleo para ter tempo de TV.”

A fala, feita em uma das principais plenárias da Cúpula, foi aplaudida de pé pelo público que mais uma vez ovacionou Marina Silva e seu posicionamento contrário aos rumos do documento oficial da Rio+20.

“Eles acreditam que só existe a política do pragmatismo, acreditam que vale misturar água e óleo apenas para ganhar mais tempo na televisão sem nem saber sobre o que propor”, afirmou Marina Silva, que foi ministra do meio-ambiente durante o governo Lula.

Nessa segunda, 18, o ex-presidente anunciou aliança com Paulo Maluf em apoio à candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. O anúncio causou desconforto entre os próprios petistas e ameaça a permanência da deputada Luiza Erundina (PSB) como vice na chapa.

Perguntada se o discurso se referia à aliança do PT com Maluf, a ministra desconversou e preferiu não comentar o anúncio do apoio. “Desde a minha candidatura à presidência eu falo sobre o problema das alianças eleitorais e desta visão de política pragmática”, disse a senadora após o discurso.

Recado para Dilma. Em seu discurso, a ex-senadora também cobrou da presidente Dilma um posicionamento em relação ao documento oficial da Rio+20. “Queria mandar um recado para a presidente e dizer para ela não perder a oportunidade de fazer a diferença. A primeira mulher presidente precisa marcar uma posição e defender objetivos específicos para a governança do debate ambiental e pela criação do fundo de financiamento.”

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