De fracasso em fracasso as Conferências Climáticas ainda terminam em happy hour de ecochato.

O trecho abaixo capturei de um post do Folha Verde News dá bem a medida do que aconteceu na Conferência do Clima recentemente realizada em Durban.


"Salvo engano, o principal saldo da Conferência de Durban, a CoP 17, encerrada neste domingo, foi marcar uma nova reunião para 2015 quando serão fixadas metas para valer a partir de 2020. Até 2015 os gigantes poluidores do planeta - os EUA é o maior deles, com emissão per capita 9 vezes a do Brasil, por exemplo - ficam livres para adotar cortes voluntários nos despejos de CO2 na atmosfera.

Significa que o destino da humanidade ficará entregue por mais uma década a quem se recusou a subscrever Kyoto em 1997 e continuou a fazê-lo em 2011, 14 anos depois. Que garantia existe de que em 2020 assistiremos a uma guinada redentora nesse recorrente veto ao futuro? Pouca, para não dizer nenhuma.

Uma evidência: em Durban, os gigantes poluidores não aceitaram nem mesmo endossar até 2015 as metas de Kyoto - que vencem em 2012. Os países que aceitaram fazê-lo respondem por apenas 15% das emissões globais. O desfiar de datas e metas-fantasia da agenda ambiental poderia ser apenas um incômodo exercício de tergiversação diplomática não fossem as perdas e danos que estão em jogo."


Em síntese, se reuniram para marcar outra reunião que certamente será tão fracasssada quanto esta, ainda mais se considerarmos a crise financeira que se abate sobre a Europa. Nos próximos anos, os loirinhos barrigudos estarão mais preocupados em arrumar um empreguinho básico do que em prestar atenção na escatalogia da seita do aquecimento global antropogênico. Chineses e Indianos idem.

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