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O que dizer diante da barbárie?

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                                                       Saturne dévorant ses enfants, Goya

Mapa da Violência - O Acre bem na foto, embora...

A análise do Mapa da Violência publicado pelo Insituto Sangari precisa ser realizada com critério e reservas. Em primeiro lugar porque a pesquisa trata apenas e tão somente dos dados de homicídio que, sabemos todos, embora seja o clímax da violência, não a retrata em toda a sua dimensão. Em segundo lugar, porque observado ligeiramente pode mascarar os reais dados da criminalidade como um todo, ou seja, nem sempre a criminalidade e a violência resultam em homicídios. Portanto, não se deve tomar o "Mapa" como estatística sobre a segurança de modo geral. Recentemente vem sendo divulgado que no Rio de Janeiro, o propalado êxito do programa de Unidades Pacificadoras que fez despencar o número de homicídios e agressões nas favelas ocupadas deve-se de fato a negociações realizadas entre policia e traficantes. Algo do tipo "Trafiquem, mas não matem". O resultado é que a bandidagem está bombando sob a guarda do própio estado. Numa situação dessas, a criminalidade diminuiu ...

Quem cheira mata... Quem não cheira deveria se proteger.

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A “Veja” desta semana põe os pontos nos is em matéria de capa. A manchete "Quem cheira mata..." COMENTO Sem medo da patrulha dos esquerdistas de prontidão a revista entrega no colo dos viciados a responsabilidade última pela criminalidade associada ao tráfico de drogas. O raciocínio é de uma lógica simples. Se não existissem consumidores não existira o mercado e, por conseqüência, não haveria traficantes. Sem traficantes, muita violência seria evitada. Infelizmente, em nossa sociedade há um monte de gente que não fuma nem cheira, mas mente um pouco, como diria Tim Maia, ou são ingênuos. Acreditam que a saída para o crime é descriminalizar a conduta. Veja-se o caso recente da proposta de tolerância com portadores de pequenas quantidades de droga. O resultado obvio será o fracionamento do comércio e a multiplicação de traficantes e drogados. Nunca cheirei, nunca fumei e penso que preciso defender-me e aos meus da influência das drogas, dos drogados, do tráfico e dos ...