A FAO tem um brasileiro, José Graziano. Que faça lá melhor que fez aqui.
Depois de inúmeras derrotas na política internacional o Brasil ganhou uma e emplacou o brasileiro José Graziano, cujas letras acompanho desde os tempos da faculdade de agronomia, na direção-geral da FAO, o organismo das Nações Unidas para a agricultura, em um momento importante. Os preços dos alimentos estão há alguns anos em tendência de alta, o que só pode significar escassez para os paises mais pobres do mundo e, consequentemente, fome, doenças e mortes. Pelo menos três fatores são essenciais na discussão da segurança alimentar que o brasileiro vai enfrentar. O primeiro, o aumento populacional e, consequentemente, o crescimento da demanda por alimentos. Em segundo, a expansão da produção de biocombustíveis que incorpora e converte áreas plantadas com culturas alimentares. Em terceiro, a crescente pressão por preservação ambiental que resulta em congelamento das fronteiras agrícolas. Uma equação indigesta, portanto. O resultado dessa equação é, por enquan...