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Um código fora do eixo. Ainda há tempo.

Superada a crise Palocci, voltará à cena, com força, a discussão do Código Florestal, agora no Senado e tendo como relator o senador acreano Jorge Viana de longa experiência na matéria. O "abacaxi" que lhe caiu nas mãos para descascar veio encomendado por mais de 400 deputados que o aprovaram, incluindo membros do seu próprio partido. Não será uma tarefa fácil alterar o texto e devolvê-lo à Câmara em condições de ser aprovado. Quantos dos 410 deputados voltarão atrás em seus votos? Paralelamente, a mídia associada às ONG's e lideranças verdes faz o seu servicinho. Até órgãos do governo como o IPEA transformam números em mentiras para darem autoridade científica à mistificação. Emitir comunicados oportunistas e falsos é fácil, difícil é peitar com argumentos o deputado Aldo Rebelo ou qualquer um dos milhões de pequenos agricultores que terão suas áreas já mínimas (basta ver a definição de módulo rural) mutiladas em até 80% se depender do time ongueiro. Como muitas cois...

Jorge Viana vai relatar o Còdigo Florestal. Que missão!

Se tinha que ser do PT, não poderia ter sido melhor a escolha pelo governo para relatar o Código Florestal. Pela experiência e conhecimento da causa, Jorge Viana reúne entre todos as melhores condições para a missão. Não sei o que ele pensa a respeito já que na Câmara petista votou a favor e petista votou contra. Não há, portanto, uma posição partidária única e fechada. Pelo que se sabe, o governo, este sim, tem posições firmes e contrárias ao texto, o que, de certo modo transfere ao relator certas expectativas. Não será fácil a tarefa do Jorge. Tarefa que, aliás, não é apenas técnica, é política, é de negociador. A vantagem é que terá voltadas para si nos próximos meses as atenções de toda a imprensa e organizações ambientalistas internacionais. Além disso, talvez mais importante, é que se obtiver êxito na empreitada verá seu próprio prestigio batendo no teto junto ao governo. Aguardemos.

Tião Viana e Jorge Viana - uma vitoria com sabor de derrota.

Aos resultados: O senador Tião Viana ganhou a eleição para governador no primeiro turno por uma diferença de pouco mais de 1%  em relação ao seu opositor Tião Bocalom. Para o Senado, Jorge Viana foi o mais votado, porém teve menos de 1% dos votos a mais que Petecão que ganhou a outra vaga. Edvaldo Magalhães teve votação pífia e ficou no empate técnico com João Correia. Para a Câmara Federal a FPA fez apenas 5 deputados (contava com 6). Para a Assembléia Legislativa ainda é preciso aguardar a liberação dos votos de alguns candidatos enrolados na Justiça. José Serra teve no Acre sua maior votação em termos proporcionais (52%). A candidata petista teve seu pior resultado (apenas 23,7%). Além disso, temos que considerar a extraordinária votação de Marcio Bittar que ultrapassou os 52.000 votos (15% dos eleitores) e faz com que seja o segundo candidato mais votado do Brasil, atrás apenas de Reguffe no Distrito Federal. Outro candid...

Pesquisa do IBOPE no Acre. Luz vermelha na campanha do Senado.

Como já disse antes, pesquisas eleitorais são armas eleitorais e como tal devem ser analisadas. Não acredito piamente em nenhuma delas, ainda menos nas que costumam aparecer no Acre. O nome do instituto não importa, são, segundo Ciro Gomes, todos venais. Mas, se os números são estes que foram divulgados, que sejam então analisados. À primeira vista e depois de ouvir alguns amigos, me parece que a tendência é esta retratada pelo IBOPE, ou seja, os números não podem estar muito longe da realidade. Tião Viana disparado na frente com mais do dobro de seu oponente Tião Bocalom e a fatura liquidada no primeiro turno. Já foi dito e reconhecido pelos grupos políticos do Acre que em termos médios a FPA tem cativos um terço dos votos, a oposição tem outro terço e o terço restante é que define o ganhador das eleições que nas últimas quatro, incluindo esta, tem sido a FPA liderada pelos irmãos Jorge e Tião Viana. Em minha humilde opinião, enquanto a oposição no Acre não...

Transferência de votos não é pra qualquer um nem de qualquer jeito.

Por falar em transferência de prestígio contabilizado em votos, no Acre, o politico de maior popularidade, o ex-governador Jorge Viana, que já entrou na campanha eleito para o senado juntamente com seu irmão Tião Viana para o governo, está com dificuldades para eleger seu companheiro de chapa Edvaldo Magalhães, que dava como certo que a campanha encangada seria suficiente. Não seria a primeira vez, dado que em 2002 o próprio Jorge, com a Marina Silva, tiraram do quase anonimato e elegeram Senador, Geraldo Mesquita Júnior. O que acontece agora com o Edvaldo Magalhães que, pelo menos por enquanto, não consegue ultrapassar seu principal opositor, o deputado federal Sérgio Petecão? A estratégia é a mesma, deveria ter o mesmo resultado. Não é bem assim. Penso que a transferência de votos como fenômeno político tem uma característica bastante peculiar, ligada ao candidato beneficiário, que é o status de seu nome decorrente de sua expressão e atuação política. Explico. S...