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O imprudente, a quase prudente e o crente

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Nas cenas do mensalão candango mostradas na TV três personagens aparecem. Um, Leonardo Prudente, não honrou o sobrenome. Enfiou na meia um monte de dinheiro ilegal e saiu bem mal na fita. Outra, Eurides Brito, foi quase prudente. Cuidou de trancar a porta da sala do aloprado, mas descuidou da honra e danou-se. O outro, Brunelli, pastor evangélico, tanto crê na ajuda financeira que Deus oferece aos crentes que ainda com os bolsos cheios fez uma oração em voz alta. Agradeceu a intervenção divina pelas mãos sujas do aloprado. Tem horas que dá uma inveja da China...

Nem tudo que diz o escroque pode ser tido como verdade.

Uma coisa precisa ser dita. Este aloprado do DF gravou até as msocas que entravam em seu gabinete. É um delegado de policia, portanto um sujeito que sabe o que fazer com este aparato imoral de espionagem, e não o fez para ficar de bem com Deus. Pelas datas das gravações (2006) muito provavelmente o fez para chantagear e achacar políticos e empresários. Qualquer pessoa que alguma vez tenha participado de campanha politica sabe que em algum momento grana viva passa de mãos. Caixa dois? Claro. Alguma novidade? Expectativas de contratos? Claro. Onde está a novidade? É preciso, portanto, sem livrar a cara de ninguém, fazer a cronologia daquelas gravações. A impressão que passa é de que são da semana passada, e não são. Tudo tem um princípio, uma ordem e uma motivação. É bom conhecer tudo isso antes de fazer os julgamentos errados. Além disso, não se pode ir atribuindo status de verdade irrefutável a cada palavra declarada por este escroque, sob o risco de submeter ao seu...