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Cadeiras vazias. Umas, de homens, outras, de dignidade.

Na semana passada o Prêmio Nobel da Paz foi colocado simbolicamente sobre uma cadeira vazia, denunciando ao mundo a ausência do ganhador, o chinês Liu Xiaobo, que está encarcerado em algum lugar da China, condenado a onze anos de prisão por ter publicado manifesto em defesa da liberdade de expressão e de eleições multipartidárias. Hoje foi a vez de Guillermo Fariñas, dissidente cubano que em luta pela libertação de presos políticos na ilha dos Castro fez diversas greves de fome. A última, quase fatal, durou 135 dias até que alguns dos presos fossem libertados. Na solenidade realizada em Estrasburgo, em que ele deveria receber o Prêmio Sakharov de Direitos Humanos, havia também uma cadeira vazia sobre a qual foram depositados o Diploma e a bandeira de Cuba. No vídeo abaixo, do Jornal Nacional de hoje, os apresentadores deixaram de dizer que a ausência de Fariñas foi causada pela proibição de que deixasse a Ilha, mesmo por alguns dias. Os ditadores c...

O maior prêmio é a liberdade de Cuba.

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El disidente cubano Guillermo Fariñas, Premio Sajarov 2010 del Parlamento Europeo (PE), afirmó hoy que el premio mayor al que él aspira es a la democracia y la libertad en Cuba tras más de medio siglo de lo que describió como "dictadura comunista". En entrevista con Notimex, dijo este jueves que "este es un premio táctico, es un premio flaco, en el sentido de que el premio que yo aspiro es a la democracia de Cuba, ese es el Premio Gordo de Cuba y por ese seguiré luchando aunque me cueste la vida". A entrevista completa ver AQUI

Prêmio Sakharov vai para dissidente cubano. Por aqui...

O Parlamento Europeu concedeu ao dissidente cubano, jornalista Guillermo Fariñas, o Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento. Quem acompanhou sua última greve de fome em defesa de outros presos políticos cubanos sabem da importância do reconhecimento à sua luta. Por aqui, inspirados no PNDH-3 do governo federal, algumas assembléias legislativas estaduais vão na contra-mão e, a exemplo do que ocorreu no Ceará, procuram formas de criar constrangimentos à liberdade de imprensa. O modelo chavista em plena expansão na América Latina tem tudo para tomar fôlego no Brasil dependendo de quem vença as eleições. A despeito da gravidade do tema, intelectuais, jornalistas e blogueiros pré-pagos, como diria Hélio Fernandes, se omitem ou endossam as ameaças às liberdades. Que tempos vivemos!

Dissidente cubano a caminho da morte não sensibiliza os ditadores.

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Guillermo Fariñas, um cubano que não guardou balinhas no travesseiro durante sua greve de fome  esteve hoje à beira da morte. Pede ao ditador cubano que liberte os presos políticos doentes. Aqui no Brasil, Lula, um dos últimos e, por isto mesmo, dos mais íntimos amigos dos irmãos Castro ainda não leu a carta que os dissidentes cubanos escreveram e que foi protocolada no presidência nesta quarta-feira. Nem vai ler. Segundo seu assessor Marco Aurélio Garcia, a conversa de Lula é com presidentes e não com dissidentes. Nas poucas vezes em que Lula falou sobre o caso foi para denotar seu desaprêço pelos dissidentes. Em um momento afirmou que se deve respeitar as leis cubanas mesmo que autoritárias. Em outro comparou os presos políticos a presos comuns, assassinos e estupradores que lotam nossas cadeias. Fariñas não tem muitas esperanças. Suas declarações são no sentido de ir até o fim, sabendo que não haverá sequer um gesto de recuo dos ditadores. Pediu que em seu túm...