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Graziano, alimentos, biocombustíveis e meio ambiente. Quero uma equação.

Na ressaca da comemoração da "vitória" brasileira na indicação de José Graziano para a direção-geral da FAO e, ainda, levando em conta suas declarações a respeito dos biocombustíveis, achei interessante traduzir e divulgar um trecho do relatório "Estimates of Global Food Production in the Year 2050: Will We Produce Enough to Adequately Feed the World?" publicado em 15 de junho do corrente pelo pesquisador Craig D. Idso, Ph.D do Center for the Study of Carbon Dioxide and Global Change. Biocombustíveis por Craig D. Idso. A produção de energia a partir de biocombustíveis representa um adicional, mas muito importante problema, afetando a segurança alimentar global futura, uma vez que, nas palavras de Spiertz e Ewert (2009), "a produção de biomassa vai competir com culturas alimentares por terras aráveis ​​e escassos recursos de água doce", o que só vai piorar o problema da segurança alimentar e ainda dizimar o que resta da natureza selvagem. Em um artig...

A segurança alimentar do acreano em xeque.

Mais uma vez os números são duros com o Acre. A segurança alimentar do acreano ainda é um alvo distante. Se mais de 50% da população não tem garantia de alimentação adequada, aproveite-se a informação para refazer o planejamento e execução das políticas públicas. A informação também serve, é obvio, para reforçar o discurso da oposição. Creio que é possível enfrentá-lo com ações determinadas e consequentes de promoção do setor rural. Continuar na perspectiva de que da floresta transbordarão efeitos econômicos capazes e suficientes para garantir a renda necessária à aquisição de alimentos já se demonstrou equivocado. Ao invés de aprofundar o erro, insistindo em ações de baixo impacto na economia, deve-se concentrar esforços em um programa vigoroso de exploração agrícola das áreas já desflorestadas. A fruticultura tropical pode ser a base deste processo.