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Palavras que valem ouro.

Qualquer brasileiro de bom caráter assinaria sem pestanejar o manifesto lido no video abaixo por ninguém menos que Hélio Bicudo, um dos mais íntegros brasileiros vivos, insuspeito fundador do PT e verdadeiro combatente pela democracia. Do outro lado, vemos o presidente Lula se transformar, no exercício do cargo, em cabo eleitoral 24 horas, mentindo descaradamente como fez ontem em relação à agressão que cabos eleitorais menores fizeram ao candidato Serra. Que tempos vivemos! Que tempos viveremos!?

Se não for assombração, nada volta do passado. A economia, muito menos.

Embora, com todo direito, seja o mote da campanha da dona Dilma, a comparação entre governos FHC e Lula como corte para comparar Dilma e Serra é um raciocínio que somente pode ser aceito como peça publicitária. É para ganhar a adesão de quem pouco alcança na análise da economia e do desenvolvimento. Tudo bem que o pedreiro pense e diga, como no programa da dona Dilma, que antes não havia tanto emprego quanto hoje e que isto seja suficente para sua decisão entre os dois candidatos. Nestes limites de raciocíno está certo o pedreiro. Duro é ver gente esclarecida, alguns até muito esclarecidos em alguns ramos, exibirem este argumento tosco do "se Serra for eleito o passado volta". Que decepção! Esta historia de volta do passado, se não for assombração não ocorre nem na natureza, quanto mais na economia. Aos ignorantes, o perdão, aos esclarecidos, o chicote da realidade. As condições sob as quais o Brasil se inseriu durante o período FHC na economia global são radicalmente difer...

Em campanha, quando o moral baixa a moral se revela.

Um dos efeitos das pesquisas eleitorais (por isto elas são manipuladas) é a derrubada do moral da tropa, por assim dizer. Candidato em tendência de queda é candidato praticamente derrotado, como na profecia que se autorealiza. Lembram da analogia do banco, né? Se o boato for consistente de que o Banco do Brasil vai quebrar, ele quebra. Inapelavelmente. Na campanha é a mesma coisa. Nos últimos dias, após a divulgação de pesquisas em que o Serra aparece caindo enquanto a Dilma aparece nos píncaros, não apenas o moral da tropa tucana foi derrubado, como a moral de muitos tucanos está sendo revelada. O caso mais emblemático parece ser o de Minas Gerais, o segundo colégio eleitoral do país, onde o candidato tucano à sucessão do grão-tucano Aécio Neves, Antonio Anastasia, já admite minimizar as aparições de Serra em seu programa eleitoral. Isto sob o olhar complacente do seu tutor, "previamente eleito" ao Senado. O pragmatismo eleitoral, já ouvi muito falar, é que pres...

O diabo em festa.

Está ficando como o diabo gosta. No Acre, entrevistador e entrevistado trocam sôcos e pontapés, no Maranhão, mais uma vez o lançamento de livro Honoráveis Bandidos (sobre os Sarneys) vira pancadaria e confusão, a revista Época traz reportagem destrinchando a participação da dona Dilma em ações que incluiam dinheiro obtido em assaltos e uso de armas, a revista Veja traz uma reportagem com Wagner Cinchetto (ex capa-preta da CUT) esclarecendo um pouco do submundo sindical posto a serviço de campanhas eleitorais - tramas contra o Lula, Serra, Ciro Gomes e Roseana Sarney, o Estadão denuncia operações fraudulentas da Rosena Sarney com o Banco Santos. Certamente a coisa não pára nisto. Em cada estado alguém está ou estará sendo "linchado" por estes dias. Incólume a tudo isto, o Presidente Lula paira tranquilamente nas nuvens da popularidade. De uma hora pra outra ficou hipersensivel. Como diz um amigo no Acre, "está chorando mais do que mulher apartada". Mas neste ...

Marina Silva – uma candidata ainda no alicerce

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A senadora deu entrevista à Veja. COMENTO Li detidamente a entrevista da Marina à revista “Veja”. Sinceramente, achei fraca. Precisa muito mais para convencer o eleitor. A campanha não será feita apenas de imagens e frases de efeito. Destaco alguns pontos. Tergiversou nas oportunidades em que foi confrontada com o PT. Não Marina, a crise ética que vive o PT apontada solementepelo senador Flavio Arns não é mero “erro” de um partido imperfeito. É muito mais. E voce sabe disso. Restringir sua divergência à não adoção de seus conceitos pelo governo significa aceitar todo o resto e, pode apostar, todo o resto virá à tona na campanha. Em relação ao PAC, foi demasiadamente cautelosa, como se não conhecesse o assunto. Falou o obvio. Dizer que “é preciso evitar os riscos e problemas que os empreendimentos podem trazer, sobretudo na questão ambiental” parece muito elementar. Primário mesmo. É preciso conhecer o programa, saber que está empacado e se posicionar sobre isto de modo assertivo. Quand...