O facismo científico questionado, ou, nem todo mundo é mané.
Há quem mesmo se achando democrata promova o facismo desde que sirva à sua causa. Como na marchinha carnavalesca, de dia é Maria, de noite é João. É o que ocorre com muitos de nossos editores de jornais, chefes de órgãos do governo, ambientalistas e políticos. De dia querem liberdade de expressão e de noite interditam o debate científico. Um exemplo: outro dia em um chat, ao responder a uma indagação que lembrava a posição do climatologista Professor, pós-doutor Luiz Carlos Molion, contrária à tese alarmista, o editor de ciência de um grande jornal simplesmente respondeu que o professor devia voltar ao curso elementar de física e encerrou a questão. Outro exemplo: em debate recente no programa “entre aspas” da Globo, comandado por Mônica Waldvogel, o professor José Eli da Veiga do mesmo modo sentenciou “este é um debate vencido”. E mudou de assunto. Mais um: em um debate na Câmara dos Deputados, confrontado com as mesmas dúvidas, o irmão-do-bussunda-amigo-da-globo Sérgio Besserman us...