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Os intocáveis malfazejos.

Andei vendo alguns debates ocorridos em vários estados nos últimos dias. Me chamou a atenção o comportamento de alguns candidatos, principalmente daqueles que ocupam ou ocuparam o governo e tem contas a prestar. Os caras se acham intocáveis, não aceitam acusações nem cobranças. Até desenvolveram algumas táticas para fugir às responsabilidades. Na primeira tentativa do adversário de mostrar erros, escândalos, desvios ou mesmo o não cumprimento de metas, o perguntado logo se sensibiliza, faz cara de ofendido e humildemente reclama a elevação do nível do debate, diz que não quer baixaria etc. Outra tática é mandar cobrar do Tribunal de Contas que aprovou totas as despesas. Não é engraçado? Com isto, verdadeiros meliantes se esquivam de responder ao que interessa que é o que fizeram quando governaram. O caso de Joaquim Roriz no DF é emblemático. Depois de ser governador por quatro vezes, o candidato é hoje acusado por todos os lados. De velhos adversários da ...

Quem está à frente nas pesquisas não frequenta debates.

Não está funcionando. Decididamente, o marketing do Serra não conseguiu vencer o bloqueio chamado Lula. A vaca indo pro prejo na propaganda e na campanha de rua nos estados, sobra o quê? Sobra o debate. Serra e Marina querem, mas a Dilma não. É sempre assim. Quem está na frente não quer se arriscar, quem está atrás se agarra ao que pode. Temos ainda alguns debates nos quais a Dilma garantiu presença. Não é certo que vá, pois de vez em quando ela desmarca e, para quem está tão à vontade, faltar ao encontro não é problema. Desculpas e pretextos podem ser arranjados até de última hora. O Serra, este sim, precisa muito dos debates. É ai que julga ser capaz de dar uma virada, sobrepondo-se à adversária, talvez até com alguma revelação surpreendente. Sabe-se lá. O fato é que em campanha decidida de véspera bate um desespero danado e os debates são a tábua de salvação. Com a eleição praticamente ganha no primeiro turno, imagino que os marqueteiros e auxiliares da Dilma devem estar pen...

Debates, sabatinas e entrevistas. O resto é dispensável.

A dona Dilma está fugindo de debates como o diabo da cruz, o governador do Rio de Janeiro já disse que não vai a nenhum, outros estão tomando o mesmo rumo, ou seja, nada de arriscar a perder votos em situações que podem fugir ao contrôle. Sinceramente, penso que o clímax de uma eleição é justamente o debate. Aliás, a campanha eleitoral deveria ser limitada a debates. Nada de propaganda, nada de santinho, anda de cartaz, de musiquinha, nada. Se um sujeito, de modo ético, resolve ser candidato, presume-se que seja conhecido daqueles que vão votar, então, pra quê propaganda? Necessário é o debate e as entrevistas, pois nessa hora é que o eleitor fica sabendo o que pensam os candidatos e os compara. Este pensa assim, aquele pensa assado, o outro pensa queimado e assim por diante. Ocorre que, segundo os marqueteiros, quem está na frente não deve ir a debates porque nada tem a ganhar. Só a perder. Não sou marqueteiro, mas o pensamento tem lógica e de lógica eu entendo. Faz todo sentido...